sábado, 10 de dezembro de 2016

Temporada 2017

Nos últimos anos tenho seguido um mesmo roteiro: aula durante a semana, jogos informais nos finais de semana e dois torneios anuais (o da academia  no primeiro semestre e o do clube de campo no segundo). Provavelmente manterei este esquema em 2017.

O que acredito que poderia me ajudar a evoluir seria jogar o "ranking" da academia. São jogos semanais com oponentes variados, em melhor de 3 sets (o último, um tie breaker de 10 pontos).
Os colegas que jogam tiveram uma evolução visível. Outra vantagem é que é um meio relativamente barato de ter mais horas de quadra.

Falando em verbas, houve um tempo em que frequentei as quadras do parque Villa Lobos, que são públicas e até que bem cuidadas. O problema é que elas são cheias e, como em qualquer lugar, tem umas panelinhas que se acham donas do pedaço. Mas também tive jogos agradáveis com outros frequentadores esporádicos.

Jogar torneios tem certa graça para mim, é como se eu experimentasse um pouco a sensação de ser um "touring pro". O problema é que fico nervoso antes das partidas, mesmo sabendo que não valem nada. Tenho me controlado melhor nos últimos tempos.

Uma coisa óbvia : nunca julgue seu oponente pela aparência. É óbvio mas difícil na prática. Num dos torneio, ao chegar na quadra, vi o adversário e minha primeira reação, medular, foi pensar que a partida seria fácil - o cara era bem gordo e meio velho. Mas depois raciocinei: se ele chegou até aqui, é porque tem alguma habilidade que impede os oponentes de explorar a  sua clara falta de mobilidade. Dito e feito, perdi em sets diretos - ele era bem habilidoso e usava slices agressivos para comandar os pontos. Quando acuado, ele dava uns balões cheios de topspin, para dar tempo de se reposicionar.


Cuidado com o veneno.


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