segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

"C'mon!"

 Parabéns Federer! Jogou demais, mereceu o título em Down Under. Não adiantou torcer contra.

Nadal também mandou bem e tem tudo para fazer uma temporada brilhante.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Estão acompanhando o Ausopen?

    Faz tempo que acompanho, pela TV,  o circuito de tênis profissional. Normalmente não torço para ninguém, quero apenas assistir a boas jogadas e observar as técnicas e estratégias da cada um. Mas por algum motivo (nem eu sei bem porquê), às vezes torço contra o Federer.

   Vejamos se me compreendo.

    Sim, Federer é provavelmente o maior tenista de todos os tempos e tem uma técnica impecável em todos os golpes. Sim, admiro muito a capacidade dele de lidar com a pressão e conseguir resultados. E de vez em quando vejo jogos antigos dele para aprender e apreciar. Mas aí, justamente nestes vídeos, fico vendo umas discussões sobre quem é o melhor tenista e aí vejo um desfile de baboseiras repetitivas sobre "Nadal baloeiro, empurrador de bola", "Djokovic falso e antipático", "domínio de fulano em uma Era fraca do tênis", "a chatice do tênis maratona", etc...E os fãs do Federer são bem irritantes. E as vitórias dele só aumentam o problema.

     Federer normalmente se comporta bem em quadra, não quebra raquete, não xinga. Mas tem um"c´mon" bradado com um tom meio arrogantão e no jogo do Nishikori ficou irritado como uma mocinha mimada devido ao "medical time out" - deu raquetada no lixo da bancada, jogou garrafinha de água para trás. Não parece uma atitude madura, não se espera isso de um cara tão experiente.

    Outra coisa que me irrita é ver a Mirka na arquibancada. Não a conheço e posso estar sendo injusto, mas ela parece chata além da conta. E quando Federer vence, ela volta na outra rodada para assistir...

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Wilson Six.One antiga e a dificuldade para trocar bolas velozes

  Treinei ontem com a Six.One antiga e novamente percebi como tenho dificuldade de gerar potência com ela quando jogo com alguém que bate forte - estou sempre um pouco atrasado e a aceleração da raquete é mais lenta. No caso, fiquei trocando cruzadas com meu professor.


                                                                     Six.One antiga

  Consigo jogar com essa raquete contra meus oponentes de fim de semana, de golpes mais lentos - Doc, Leo. Mas durante as aulas, quando enfrento Rod (grande OHBH) e o rebatedor Lin (FH nível primeira classe), percebo que tenho melhor resultado com a Pure Drive.
 
   Ainda ontem, aqueci com a Yonex DR98, sem o chumbo extra do treino anterior. Um lembrete para mim, quando utilizá-la: no FH, o sweetspot parece mais perto do cabo do que nas outras raquetes.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Considerações rápidas a respeito das cordas

    Nunca dei muita bola ou estudei a respeito das cordas que uso para jogar. Mas depois usar vários encordoamentos que me pareceram inadequados, resolvi ler um pouco sobre o assunto.
    Assisti também a um vídeo no YouTube (Top Speed Tennis) em que havia várias explicações interessantes.

   Um problema recorrente é a sensação de que a raquete/trama de cordas não "amassa" a bolinha e dá um contato muito fugaz. E muitas vezes com perda de potência nos golpes. Fui percebendo que a Pure Drive, por exemplo, aceita encordoamento full poly com tensão "normal" (entre o limite inferior e o meio da recomendada), mas é por que a área da cabeça é maior (100 sq.in) e a trama não muito fechada (16 x 19).

   Para jogar com a Six.One, que tem trama fechada (18 x 20) e cabeça menor (95 sq.in), eu devo usar uma corda mais macia (por exemplo multifilamento) e/ou tensões bem mais baixas. Na minha Six.One tem agora uma multifilamento Sensation da Wilson, bem confortável, mas que fica entortando a cada golpe. Preciso experimentar com uma poly a baixa tensão (umas 40 lb). A vantagem da poly é também dar mais spin, por deformar e voltar à posição original.

domingo, 15 de janeiro de 2017

Domingo é dia de jogar

Pelo menos foi o caso hoje. Joguei com Doc e Poloman, todos contra todos, individual, usando a BLX customizada, que continua a decepcionar, e a Pure Drive. Ganhei os quatro sets que disputei, dois com cada oponente. Dei uma bicicleta no Poloman mas sofri um pouco com Doc (6/2 e 6/4).

 A estratégia de esperar o BH cruzado do Doc deu certo. Ainda que não tenha ganho muitos pontos diretos com a estratégia, fiquei melhor posicionado nos rallies, sem me preocupar em cobrir a paralela. E hoje meu slice BH foi vencedor, errei muito pouco.

 Ainda preciso descobrir o que há de errado com minha devolução de saque com o FH.

Poloman, destro, OHBH, grande e forte mas ainda precisa errar menos. E o saque ainda é muito incerto. Por enquanto não preciso bolar uma estratégia específica para ele.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Pequenos lembretes para mim mesmo

Saque:

Duas posições a observar:
- Braço direito estendido para trás, no meio do toss (imagem 3);
- Braço direito com cotovelo a 90° no fim do toss (imagem 4).



  Devolução de saque:

  Ao observar jogos amadores (é só procurar no You Tube por tennis NTRP 3.5), dá para ver que quando o jogador não se move até que a bola quique no quadrado de saque, a devolução é fraca ou nem existe. Os profissionais começam a se mover assim que a bola está sobre a rede e frequentemente já estão com a raquete para trás no momento do quique. É essencial melhorar este tempo de reação.

 Observe nas fotos acima o jogador que recebe o saque. Na última imagem (clique para ampliar), dá para ver que a bola ainda não tocou a quadra mas o jogador já percebeu a direção e moveu a raquete. 


Meu BH já é tecnicamente bom?

  Em meados do ano passado, numa época em que estava infeliz com meu BH, perguntei ao  professor o que ele achava que poderia ser melhorado. Disse-me que não via nenhuma falha evidente na minha técnica e que talvez fosse apenas questão de treinar mais e, principalmente, confiar mais no próprio golpe.

  Às vezes penso que ele tem razão. Por exemplo, esta semana, ao testar a raquete BLX customizada, bati muito bem o BH topspin. Mas então porque não tenho o mesmo resultado com as outras raquetes (exceto com a Prostaff)?

   As raquetes mais pesadas parecem prejudicar a transição entre o backswing e a fase de aceleração da raquete para a frente (quando ocorre a "voltinha" da raquete atrás do corpo).



 Atualizando, testei o grip mais curto e preparação com a cabeça da raquete mais alta ao jogar com a Pure Drive. Não deu certo.
  Ainda a testar: preparação com a face da raquete mais fechada, punho com maior grau de flexão.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Customização da Wilson BLX Surge

Coloquei fitas de chumbo às 3 e 9 horas na cabeça da raquete (2g em cada posição) e joguei ontem com a BLX. O FH melhorou, mas não o suficiente, frequentemente tive dificuldade de aprofundar a bola. Mas o que mais me impressionou foi o BH topspin - acertei pelo menos uns 4 winners na paralela, coisa que normalmente acontece uma vez por ano...

No site da Tennis Warehouse tem informações interessantes a respeito de customização.

Ainda vou testar a BLX com mais às peso às 12 horas para ver se o FH anda mais, sem prejudicar o resto. O peso total da raquete ficaria então 285g, havendo espaço ainda para um contrapeso no cabo, se for o caso.



Coloquei um grip novo também.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Follow through no FH

Esses dias fiquei vendo uns videos no YouTube e num deles, um instrutor explicava o FH mostrando uma menina jogando. O que me chamou a atenção, e ninguém me falou antes, é a função do braço esquerdo logo após o contato com a bola. Ele não deve ficar muito afastado do braço direito e isso evita a rotação excessiva dos ombros, problema do qual me queixava no post anterior. Outra vantagem é que a zona de contato com a bola pode ser um pouco maior deste modo (a raquete se mantém na vertical numa trajetória mais longa, facilitando o golpe).


Outra coisa que nunca dei importância foi tentar pegar a raquete com a mão esquerda no fim do golpe. Se o braço esquerdo permanece mais junto do direito, é uma sequência quase natural. O próprio Federer aparece fazendo esse movimento repetidamente em alguns videos.




sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Aceleração linear X angular no FH

  Depois de ver vários videos no YouTube em busca de soluções para meu FH, que ainda considero fraco, fiquei com a impressão de que a rotação do tronco seria primordial para gerar velocidade no golpe. Fisicamente faz sentido, uma vez que um pequeno aumento na velocidade de giro do tronco (angular) aumenta muito a velocidade (linear) na extremidade da raquete. É como um pirocoptero.


A velocidade das pás é relativamente grande

  Tentei aumentar a velocidade de giro mas não deu certo, o FH ficou mais errático e quase nada mais potente. Mark Papas, em seu site antigo, já relatava que a aceleração linear é muito mais importante.

  Uma prova de que é possível golpear a bola com força com pouco giro é o OHBH. Entre a preparação (com o tronco rodado e mostrando um pouco as costas para o adversário) e o fim do golpe (de lado para a quadra), o ângulo percorrido é pequeno e ninguém dá ênfase para a velocidade com que ele é percorrido. E é possível bater a bolinha com bastante velocidade.

  Preciso ainda corrigir um vício que é bater a bola muito de frente para a quadra, erro que em parte deriva da rotação exagerada. Devo golpear a bola um pouco mais de lado (uns 45°, de frente para a bola e não para a quadra).


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Ano Novo, surpresas do lado negativo?

Telangiectasias perimaculares no olho esquerdo. Será que é essa a explicação para ter jogado tão mal no último dia do ano (3 sets a 0 para Doc)?  De fato, minha visão parece ter piorado nas últimas semanas. Prioridade: cuidar da saúde neste início de ano.

                                                        ...

Doc, meu amigo e tenista em evolução. Destro, OHBH, veloz e cada vez mais consistente.
Começamos a jogar há pouco mais de um ano e no início eu costumava ganhar sem perder sets.
Hoje estamos muito mais equilibrados.

Uma grande qualidade é a habilidade que ele tem de manter a profundidade dos golpes mesmo quando pressionado, tanto no FH como no BH, coisa que eu não consigo com tanta frequência.

Pontos fracos: o BH slice ainda é instável e o BH topspin é previsivelmente cruzado. O problema é que não criei um jeito eficaz de explorar estas deficiências.

 Poderia testar:
(1) Bato um FH cruzado seguido de (2) FH/BH dirigido para o lado esquerdo do Doc, para provocar um BH cruzado, que é a bola preferida dele.
(3) Já fico esperando mais para o lado esquerdo, dando tempo para fugir do meu BH e atacar com um FH inside-in (na paralela).