sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Pré temporada

   No início do mês eu estava animado com a perspectiva de férias e mais tempo livre para me preparar para a temporada de tênis 2018.
 
  Aí, do nada, me veio essa tossinha seca e mialgia, acompanhadas de uma fadiga bem estranha.

  Estou há uma semana sem nenhum tipo de treino.

  Espero que não seja nada grave.




   O pior é isso: não ter um diagnóstico.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Anotação de treino

Saque

É estranho, mas para um bom saque kick, deve haver pronação do antebraço. Minha tendência é "cavar" a bola por fora ("scoop"), gerando slice.

Para o slice e o kick, ajuda ficar mais de lado (quase de costas) para a quadra.

Uma advertência porém:

Não é exatamente (ou tão somente) a posição inicial de saque mais de lado e sim girar mais os ombros durante o toss.


www.revolutionarytennis.com (recomendo)




Smash (parente do saque)

Apontar para a bola com a mão esquerda, preparar a raquete logo atrás da cabeça.

FH

Testei a ProStaff do meu primo no paredão. Com o grip SW é difícil usá-la. Muito mais fácil a PD.

Falta achar o melhor ponto de contato para o novo FH - paredão e drop feed.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Saque, em etapas.

    Em busca de uma solução para meu saque chapado que não entra, vi outro vídeo no You Tube,  de um canal chamado "feel tennis instruction".

    A parte que achei mais interessante foi o exercício para chegar ao "trophy pose", checando se a raquete está logo atrás da cabeça (foto 4, abaixo), e o passo seguinte que é fazer o toss  e bater na bola, a partir de lá.



    Hoje fiquei fazendo esses dois exercícios e depois joguei dois sets com o Rafael, um cara bom.

    Parece que o saque já melhorou um tiquinho.

    FH: foi bem, o grip SW está ajudando. Preciso acostumar a direcionar melhor o novo golpe.

    BH: ainda muito slice, preciso confiar mais no topspin.

 

domingo, 10 de dezembro de 2017

Anotações de treino

FH

Entre os vários tons possíveis de SW, meu grip parece que vai ficar no SW tradicional, base do indicador na faceta oblíqua número 4.

Saque

1) O chapado teima em não funcionar, está ficando em geral na rede.

 Um possível ajuste é caprichar na altura do toss mas impactar a bola um pouquinho mais baixa (batendo mais para frente do que de cima para baixo).

 Falando em melhorar o toss, preciso manter o braço esquerdo mais vertical e não baixá-lo muito cedo. Dácio Campos já falava algo semelhante no smash - não debruçar na bola, se não fica na rede.

 Tenho treinado especificamente o chapado central nos iguais e aberto ad, que são os mais difíceis para mim. Quando tento chapar livre, sem alvo, a porcentagem melhora (um pouco).

2) O Kick está melhorando. A posição inicial pode ser mais de lado para quadra, toss com braço paralelo à linha de base. Grip pode ser até mais para BH. Ainda está saindo mais slice do que kick.

3) Saque slice agressivo parece uma boa opção, estou conseguindo imprimir uma boa velocidade e bastante spin. Também dá para usar grip mais para BH.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Plano de rotação dos ombros ao sacar

  Fiquei pensando sobre minha nova categoria de saque, um slice mais forçado. O efeito (spin) é acentuado porque o tronco quase não inclina ao longo do contato e o plano de rotação dos ombros é mais horizontal. Parece saque de tiozinho preguiçoso ou com artrose.

 Um passo adiante no raciocínio, para ter um spin maior no saque kick (topspin), eu também devo mudar o plano de rotação, tornando-o mais vertical.

  Existe evidência disso?

 Observe a posição do tronco nas fotos.



Ache um ponto fraco do adversário

No site da Tennis Warehouse tem um fórum de discussão e esse tema de pontos fracos do adversário foi debatido. Mais especificamente, como encontrá-los.

Um participante disse um negócio interessante. Ele entra em quadra com certas ideias pré concebidas sobre o oponente:
- O BH é fraco ou pelo menos mais fraco que o FH
- Não gosta de bolas muito altas ou muito baixas
- Segundo saque atacável
- Vulnerável ao saque slice aberto
- Etc...

E durante o jogo vai testando até que o oponente prove o contrário. Ou não.

Às vezes vejo no YouTube jogos amadores e tento descobrir um ponto fraco dos jogadores. Quanto melhor o tenista, mais difícil é a tarefa pois os pontos fracos não são óbvios. E às vezes torna-se questão de escolher a opção menos pior.

Tipo, "o BH do cara é muito bom, mas o FH é destruidor. Logo, devo mandar preferencialmente no BH".


segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Breve anotação de treino. 50 tons de semi-western

FH

Com o novo grip semi-western estou mandando mais bolas na rede. Dá impressão de que tenho que acelerar mais a raquete, caprichando no backswing. Que tal estilo Nadal?

1) Punho estendido (chamo de inclinação negativa, a face da raquete fica algo aberta para cima).

                           


2) O punho relaxa naturalmente (como se puxasse um elástico e ele voltasse).



A partir daí acelera até o contato.

Para lembrar: os jogadores profissionais usam várias gradações de SW.

Federer usa um grip quase Eastern e o Nishikori quase Western. 

Onde vai ficar o meu grip? A definir.

Saque

"One grip fits all" valendo.

 O grip ligeiramente para BH está melhor do que o continental para sacar chapado aberto no lado da vantagem. Com o continental fica mais na rede.

Nova categoria de saque: mega slice. Dar o saque como de costume mas com contato numa altura mais baixa e exagerando o spin. Esse entorta bem para fora...



domingo, 3 de dezembro de 2017

W. T. Gallwey ("O jogo interior de tênis")

   Golpes de fundo de quadra

   "Se um jogador consegue produzir topspin pelo menos de média intensidade, ele se livra da necessidade de complicar seu golpe com outros recursos destinados a controlar a bola. Além disso, ao descobrir como é difícil jogar para fora da quadra uma bola com topspin, ele passa a bater mais forte e com mais confiança, entrando na jogada sem o usual medo de que ela saia."  [Adaptado]

  É exatamente isso que sinto a respeito do FH atualmente: estou tentando várias modificações e segurando o braço na hora de bater por medo que a bola saia na profundidade. Primeira coisa é dominar e aumentar o topspin. Passei décadas batendo o FH chapado demais...

  Novo grip: lembrar de espalhar mais o indicador, melhorando a alavanca para o topspin e aumentando a estabilidade.






sábado, 2 de dezembro de 2017

Treino de saque e paredão

FH

Tenho impressão de que o bom "feel" ocorre quando há deformação das cordas na geração do topspin, especialmente com a face da raquete um pouco oblíqua e não vertical. E isso ocorre mais facilmente com o grip semi-western.

As fotos de profissionais, mostrando a face da raquete vertical no contato, podem ser enganosas pois às vezes a raquete (momentaneamente) fica vertical devido ao contato com a bola. Veja por exemplo um BH slice em câmera lenta. Parece que há dois tempos na trajetória da cabeça da raquete, um primeiro em que ela começa a acelerar de cima para baixo aberta (uns 45°) e outro no contato em que a face fica vertical e acentua o movimento para baixo.

Vide em 1:01 o BH slice

Testei hoje o FH semi-western, foi bem, mas senti certa dificuldade em bater aberto para a direita (isto é, direcionado para o Ad side). Está ficando na rede. Lembrar de girar mais o corpo de lado na preparação.

Saque

One grip fits all.

Dá para executar todos os saques com um grip ligeiramente voltado para o BH.

Chapado 90%: toss habitual, usar o quadril, não dar ênfase ao cotovelo, contato ainda  meio de lado, pronação natural (não forçada), punho relaxado.

Dar ênfase ao cotovelo está provocando spin, mais ou menos como no saque de Llefty, que não é um chapado verdadeiro.

Kick: toss 11 horas, braços sincronizados (down together/up together), usar o cotovelo para provocar elevação da cabeça da raquete além do ponto de contato, escovando a bola de baixo para cima, dar mais ênfase para aceleração à frente do que tenho feito usualmente (evitando a rede), punho relaxado.

Slice: toss 1 hora (mais à direita), mecânica semelhante ao kick só que atingindo mais a lateral da bola.

Lembrar: quanto mais o grip se volta para o BH, mais spin e menos penetração. E vice versa.

Opinião de W. T. Gallwey ("O jogo interior de tênis"):

"Os principiantes poderão não achar fácil começar a dar o saque com uma empunhadura de BH. Eu recomendaria que começassem com uma empunhadura continental e lentamente passassem à empunhadura de BH à medida que se torne mais confortável."

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Poran, sábio do tênis

Deu uma dica importante, que vi aplicada na prática.

Quando perceber que a bola vai quicar perto dos pés, ao invés de tentar um bate pronto, antecipar e devolver a bola antes do quique, como um voleio baixo. É mais fácil.

Outra coisa é sempre antecipar o golpe do adversário, prestando atenção na preparação e movimento da raquete. Se a preparação é curta, já entrar uns passo na quadra.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Ajustes promissores para a temporada 2018


Forehand

 Um ajuste para o FH que tentei um tempo atrás foi mudar da minha tradicional empunhadura eastern (base do indicador na faceta maior, paralela ao encordoamento) para semi-western ( vai para a faceta oblíqua adjacente, mais abaixo).

   Esse grip parece ser o mais comum entre os profissionais, tanto no masculino como feminino.
Teoricamente, ele facilita gerar topspin pois a face da raquete fica mais fechada e o movimento deve ser um pouco mais verticalizado, levantando a bola.

   O antigo professor orientou, a meu pedido, essa troca de grip em uma determinada aula ano passado mas achei muito estranho e não deu certo, a bola ficava na rede.

   Hoje experimentei novamente, um ajuste bem suave para semi-western, e fiquei surpreso ao ver que estava conseguindo mais topspin e ao mesmo tempo acelerando a bola, com bom feel.

   Bom FH, sem nem mesmo pensar nos outros ajuste que estava testando (punho e cotovelo mais armados). Isso pode ser sinal de que estou no caminho certo, tudo se encaixando naturalmente.

   Outra coisa é que, na preparação, a face da raquete fica quase automaticamente paralela ao solo, um requisito do FH (para Tom Avery). 




   O ponto fraco desse grip são as bolas baixas.

Saque

   Outro ajuste que parece promissor é para o saque, também envolvendo o grip.

    Utilizando um grip apenas ligeiramente voltado para o BH, dá para sacar chapado usando uma pronação mais acentuada (voluntária) no momento do contato. A face da raquete se volta para fora, à direita do corpo.



  Com o mesmo grip, consegui dar alguns kicks que realmente saltaram da quadra. Preciso lembrar do toss mais à esquerda (11 horas, para dentro da quadra) e de sincronizar os braços (down together/up together, estilo Wawrinka). Minha tendência ainda é sacar o slice ao invés do kick.

  






 

domingo, 26 de novembro de 2017

Novo jogo Hpcc

Jogo bem duro no primeiro set, estava 2/5 e consegui virar para 7/5.

No segundo, acho que Hpcc desistiu mentalmente e foi fácil (6/2).

Lembrar de sacar mais no BH pois a devolução de FH é boa. Na troca de bola também, direcionar mais para o BH.

Continua levando uns lobs (apesar de ter acertado mais o smash) e às vezes sofre com meu BH slice sidespin.

Meu saque estilo SS forçado (slice) foi bem, em particular direcionado ao BH e no corpo. Direcionado ao FH só funcionou se muito aberto e com bastante efeito.

Troféu melhores do ano no Ranking

Um ano de Ranking.

Foi uma experiência positiva, tive bons jogos e conheci estilos diferentes. Não melhorei muito tecnicamente, mas vi com mais clareza onde devo trabalhar.

E o vencedor na categoria____é... (na minha opinião):

FH: 

CH, consistente  e veloz.

Menção honrosa: Hpcc, especialmente devolvendo saque no deuce side.

DHBH:

Rcam

Menção honrosa: RikN, devolvendo meu slice como se não fosse nada.

OHBH:

Helix

Obs.: Sliceman vem chegando aê...

SAQUE:

Rcam, que agora saca aberto também.

Menção honrosa: Llefty (efeito de canhoto), MarB e Hpcc (ambos com bom chapado).

SLICE: (agora inventei...)

Sliceman, claro...Modéstia à parte, ganhei muitos pontos com ele ao longo do ano.
O slice é um golpe subestimado mas é muito útil na defesa (tanto no FH como no BH), no contra-ataque (gosto de cruzar baixo o BH slice quando o adversário está na rede) e para approach. O pessoal fica admirado ao ver Federer dar passadas com o BH slice. Eu também executei passadas do mesmo modo este ano (umas três ou quatro).








sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Peça ao Papai Noel

Acabou-se o ano, ou quase. Hora do balanço.

Diria que melhorei um fiapo meu topspin BH (armando mais o cotovelo e mantendo a mão esquerda na raquete mais tempo na preparação) e que implementei o Chip and Charge com algum sucesso, em determinados jogos.

FH: continua incerto, às vezes vai bem, outras não. Ainda testando cotovelo e punho armados.

Saque: o chapado começou a entrar mais, mas continua irregular.

Vendi duas raquetes (Yonex DR98 e a SpeedPro) e comprei uma (PD nova).

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 Se fosse pedir algo para Papai Noel, não seria realista pedir o FH do Federer, BH do Wawrinka, saque do Isner e a agilidade do Dimitrov.

 Pediria um FH com mais feel e consistente e um saque kick que realmente saltasse da quadra.
Estou vendo uns videos do Brady (dailytennislesson) sobre esse saque, vamos ver se muda alguma coisa. Já tive uma surpresa ao saber que ele recomenda o grip continental.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Importante decisão para jogo Llefty

 " Insensato é aquele que espera resultado diferente fazendo a mesma coisa."

   Foi marcado mais um jogo com Llefty.

   O que eu poderia fazer de diferente (além de esperar o saque dois passos atrás, mirando para a esquerda)?

   Talvez esperar três passos atrás, perto da posição preferida de saque dele (centro-esquerda).

   Aquecer com a Six.One e se estiver sentindo bem a bola, arriscar o primeiro set com ela.

   Achar um jeito de explorar a movimentação algo deficiente de Llefty - slices agressivos, ângulos e drop-shots.

   Investir em saque estilo SS forçado - testar tanto no FH como BH. O chapado parece não incomodá-lo.


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Feedback

  Perdi no super tie outra vez, mas a diferença foi ter ganho o primeiro set 6/1, usando (ironicamente) a Six.One... Aqueci com ela e, mesmo não sentindo bem a bola, arrisquei usá-la.
 
   Saque: não precisei forçar, ele estava errando muito tentando ser agressivo.

   FH: não estava conseguindo muita profundidade.

   BH: o slice foi muito bem, não arriquei topspin

    Levei vários drop shots, alguns quando estava devolvendo o saque.

   Mas é isso, ponto fraco dele é movimentação e não curte muito meu slice.


 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Treino paredão e saque

FH: combinação cotovelo armado e punho em extensão, aceleração da raquete como se fechasse uma porta. Parece funcionar, mas como todos os ajustes anteriores, é preciso testar em jogo. Estou gostando da corda híbrida na Six.One.

Saque chapado: ainda muito inconstante. Uma opção é usar o grip ligeiramente para BH (vamos chamar de chapado 90%). Outra opção que eu deveria usar mais é saque estilo SS forçado.

domingo, 12 de novembro de 2017

Analise de jogo MMÇ

 Destro, OHBH.
 Pontos fortes: saque chapado e devolução de FH.
 Ponto fraco: BH de bola alta.

 Era um jogo até ganhável, mas errei muito, as bolas saindo no fundo e o BH slice sem controle.
Nem sei bem porque não arrisquei mais no saque. Aliás ele devolveu bem o saque slice aberto deuce.

Da próxima vez, lembrar:
- Sacar mais no BH
- Ficar alguns passos atrás para receber o saque
- Balão na esquerda é uma opção...

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Em situação de jogo, a corda nova da PD parece estar soltando demais a bola, sem controle. Até o BH slice está saindo. O BH topspin parece bom, mas não é o meu golpe preferido.
Darei uma chance para a Six.One?

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Cordas novas, punho no FH e contato no saque

  Troquei as cordas da Six.One e da PD nova - coloquei respectivamente um híbrido e um full poly - e treinei saque e paredão.

   Gostei dos encordoamentos, só não sei se a corda da PD já está abrindo o bico...

    Hoje, o foco foi no FH. Em poucas palavras, ênfase no punho durante a preparação (em extensão), imitando Nadal e meu colega Rod.



     Esse punho "armado" melhora o contato (o prof. já havia me dito). Mas não inclinei tanto a raquete para trás como na foto. E o FH com menos ênfase no cotovelo parece funcionar assim.
Preciso testar em jogo.

      Saque: para o chapado parece muito importante o braço do toss elevado e o contato ainda de lado, não muito de frente para a quadra.





segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Durabilidade das cordas

 Eu raramente uso um encordoamento até ele arrebentar.

 Nem lembro quando foi a última vez que isso aconteceu.

 Mas frequentemente sinto que tenho que trocar as cordas depois de uns dois meses porque elas "morrem", isto é, perdem tensão e mais uma propriedade (da qual ninguém fala a respeito).

  A perda de tensão em si não me parece o maior problema, já que prefiro usar cordas com baixa tensão.

  O aspecto crítico é a perda de elasticidade, isto é, a rapidez e o modo como a corda deforma e volta.

   Pense na seguinte situação hipotética: duas raquetes encordoadas com a mesma tensão, porém uma utilizando arame e a outra um elástico grosso. Elas vão se comportar de modo muito diferente.

    Encordoei a Pure Drive nova com Luxilon AluPower, a mesma corda que veio do antigo dono (usei um tempo e troquei). E aconteceu a mesma coisa com os dois encordoamentos: uma fase ótima, que eu estava jogando bem (treinos na academia, jogo com Rifritas e com Helix) e outra posterior em que mal conseguia utilizar a não ser para sacar (como neste fim de semana).

   Trocar a corda é caro e um saco, mas estou chegando à conclusão de que faz muita diferença.

sábado, 4 de novembro de 2017

Novo saque chapado em jogo

    Se houve algo de positivo neste jogo com Rcam foi o teste em situação real do novo saque chapado. E ele, surpreendentemente, funcionou, mesmo sob pressão - tive de arriscar em desvantagem no placar, o que contraria minhas diretrizes a respeito da estratégia no saque.

    Apenas um lembrete: na elevação do braço direito durante o toss, é melhor manter o cotovelo um pouco fletido ao invés de totalmente esticado para trás.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Briefing novo jogo Rcam

 1)  Analisando os resultados de Rcam, parece que o segredo para ganhar dele não é o saque (ganhou com relativa facilidade de Llefty e MarB que sacam melhor do que eu).
  Isso não me isenta da responsabilidade de sacar bem. Mas não devo arriscar demais no saque.

2)  Segundo CH, o lado mais forte de Rcam é o BH. Vamos então testar o FH (já sei que este não é ruim...).

3)  Já escrevi que o jogo de rede dele não é muito bom. Posso testar atraí-lo para rede com um slice curto e veloz.

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Feedback

Perdi 1/6 3/6 em erros variados: slice na rede, duplas faltas, FH sem potência ou controle (tive de trocar e usar a Pure Drive nova), BH topspin na rede, devoluções de saque para fora...

Ele mudou um pouco o saque e já não depende muito do saque no T.

O jogo de rede continua só mais ou menos, perdeu alguns voleios fáceis e approachs.

De minha parte, consegui fechar alguns games de saque graças ao novo chapado , está realmente melhor (precisei arriscar pois o negócio estava feio...).

FH, saque, boliche, martelo e aceleração linear x angular

   Em um post anterior, já tinha percebido a importância de acelerar a raquete de modo mais linear do que angular no FH (angular = com ênfase na rotação do tronco). Fiquei pensando se haveria alguma evidência nesse sentido observando videos da ATP.

   Parecia haver. A aceleração da raquete, entre o fim do backswing até logo após o contato ocorre num plano relativamente estreito, com a raquete percorrendo-o de trás para frente. Isso é especialmente visível quando a bola vem baixa.


  Mas  agora percebo que também existe aceleração angular, só que não no plano horizontal.

   Já tinha visto alguns instrutores orientando bater o FH como se estivesse jogando boliche, o braço fazendo um movimento pendular de trás para diante e quase verticalizado. Isso  não apenas mantém a raquete num plano estreito e acelerando de forma predominantemente linear mas também acrescenta uma aceleração angular - o pêndulo do braço.

  No saque, a aceleração da raquete  também ocorre num plano estreito (até mais estreito que no FH). Nesse caso também há "rotação" e aceleração angular (a raquete descreve uma curva ao passar acima da cabeça ao acelerar) e isso explica em parte a velocidade maior que no FH.

  E porque no FH acentuar a rotação do tronco e do braço (no plano horizontal) não ajuda? Já tentei e tenho a impressão de que o golpe fica com cara de arremesso de martelo. Para compensar a força "centrífuga" (isto é, a inércia fazendo a raquete fugir pela tangente), o corpo acaba pendendo para o lado oposto, o que é indesejável.


    Isso não ocorre no saque e na técnica do "boliche" pois a inércia da raquete é combatida pela própria gravidade (peso do corpo) e pela sustentação do braço e tronco no plano vertical, respectivamente.

    Outra ideia que me ocorre é que há também aceleração angular importante centrada no punho ("lag and snap").    

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Atualização ou o que ando copiando da ATP e WTA

   Nas últimas semanas, depois de jogos irregulares, alternando alguns bons com Doc e outros nem tanto, resolvi experimentar algumas coisas novas em relação às minhas atuais preocupações:

  FH (inconstante e sem feel)  e o saque chapado (sem potência, fluidez ou controle).

   Antes disso, e tudo junto, um feedback a respeito da questão do cotovelo armado ("elbow the enemy") : ele tem ajudado no BH mas não muito no FH e saque.

   Agora em partes:

   FH

   Até esqueci, nos últimos jogos e treinos, de tentar armar mais o cotovelo (vide abaixo).


   Depois de passar uns dias observando o FH de alguns bons amadores no YouTube e de algumas tenistas da WTA, resolvi experimentar preparar o FH com a face da raquete voltada para trás.


    Parece dar certo, apesar de tornar o backswing mais longo. E faz sentido pois, do mesmo modo como o cotovelo armado, essa preparação também dá mais espaço para acelerar a raquete.

    Resolvi testar,  já que copiar o Kyrgios, Federer e Delpo não estava dando certo. E pensando bem, meu físico (altura, massa muscular, proporção entre tronco e membros) é mais próximo de uma Simona...

    Outro ponto positivo é que esta preparação favorece uma fase posterior em que a face da raquete fica (mais) paralela ao solo, semelhante ao "tap the dog".


Saque
          
   Como já disse em outro post, o saque chapado não estava bom por causa do movimento travado no "arco e flecha" (trophy pose). Que sirva de lição: é preciso corrigir o movimento todo e não uma parte só. Começa com a elevação do braço direito mais para trás, ligeiramente fletido (fig. 3).




   E tudo vai se encontrando pelo caminho e mostrando que o pessoal da ATP sabe das coisas:

- a posição inicial deve ser mesmo mais de lado para a quadra (pé direito paralelo à linha de base);

- o braço do toss deve ficar mais esticado (fig. 3 e 4);

- ombro direito mais alto que o esquerdo (fig. 3 e 4) e depois trocando (fig. 5 em diante);

- na hora do contato, o corpo ainda está meio de lado para a quadra (fig. 7).

  No contato, às vezes dá impressão de que estou batendo a face da raquete no topo da bola e não por trás dela (tive essa impressão também ao ver Llefty sacando).

   Hoje iniciei o treino de saque com a Six.One, bem pesada, e quando troquei pela Pure Drive, o saque parecia até fácil. Agora é consolidar o golpe e ver se ele sai em situação de jogo.

 BH

  Aí sim, o cotovelo parece que me ajudou. E ao reparar mais, quase todos os tenistas com um OHBH armam o golpe desse modo.





sábado, 28 de outubro de 2017

Análise de jogo -TG

Amigo TG
Como já havia escrito, os pontos fracos continuam: saque e movimentação.
O problema é que não consegui explorar muito o saque fraco, errei várias devoluções.
Mas ganhei pontos em drop shots e combos saque aberto e segunda bola do outro lado.

Não estava sentindo bem o FH, errei várias bolas sem peso.

Para melhorar o feel, pensar em "levar" a bola e não chapar. Ajuda também expiração e caprichar no lag da raquete.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Aperfeiçoando o saque


    A ideia de armar um arco e flecha para sacar até é válida, mas do jeito que eu estava executando, o movimento estava travado e sem fluência - cotovelo arma para trás, raquete breca e vai para frente, como na cortada do vôlei.

    Hoje alterei um pouco a preparação do braço direito na fase de elevação, esticando-o um pouco mais para trás (primeira imagem).



      É preciso sentir o funcionamento do braço "encolhendo" (isto é, fletindo o cotovelo) e depois esticando para o contato. E com isso, parece fazer sentido assumir uma posição inicial mais de lado para quadra (veja na primeira imagem a posição dos pés).

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Briefing revanche com CH

1) Sacar melhor. Como ainda não calibrei o chapado, investir num P80 estilo segundo saque forçado.

2) Evitar o ponto forte que é o FH que ele bate perto da linha de centro ou fugindo do BH.
    Fazer pelo menos ele dar uns três passos para bater, angulando mais as bolas, usando paralelas e FH I-I. Não ficar toda hora cruzando o BH slice, pois essa bola acaba sendo atacada.

3) Na hora que ele engata uma sequência de FHs agressivos, experimentar encher a bola de spin e direcionar para um dos cantos (difícil...). Vejamos se ele tem um smash de fundo.

4) O BH dele já não é tão deficiente. mas ainda é o lado mais fraco. Na dúvida, é esse o lado a ser atacado.

                                                              --------------------------

Feedback

Perdi novamente, mas joguei bem melhor 4/6 7/6 10/6.

 Saquei melhor. Lembrar de sacar no BH dele.

 Defendi vários FH agressivos com balões (não é bonito mas é relativamente eficiente).

 E o BH dele realmente é o lado fraco, foi importante martelar desse lado..

Tive algumas chances mas joguei mal pontos cruciais (segundo set cheguei a abrir 4/2).


sábado, 14 de outubro de 2017

Análise de jogo - RikN

Novo jogo com RikN.

Desta vez o jogo foi mais difícil, saí de 0/2 para fechar o primeiro set 6/2 e o segundo ainda mais apertado, saindo de 0/2 novamente e fechando 6/4.

O saque dele melhorou e o DHBH continua bem razoável, não se incomodando muito com meus slices. Ainda não consegue ser agressivo no FH e o jogo de rede é médio (não sobe muito também).

Da minha parte, muitos erros não forçados, parecia que a bola não estava pegando spin e saindo no fundo. Errei vários slices de approach. Não arrisquei o saque chapado mas usei o P80 (estilo segundo serviço um pouco mais veloz) com sucesso.

sábado, 16 de setembro de 2017

Análise de jogo - CH

Meu amigo CH jogou bem hoje e mereceu ganhar. Sacou bem e foi agressivo.
O FH foi bem consistente e produziu vários I-O e I-I.
As bolas altas parecem não incomodá-lo tanto como antes.

Ideias para a próxima vez:

Tenho que, obrigatoriamente, sacar melhor. Meu 1º serviço não entrou hoje.

Martelar mais o BH e evitar o FH. Se eu optar pelo BH slice, ele deve ser mais agressivo.

Strike first. Dominar o ponto antes dele. Experimentar subir mais à rede.

domingo, 10 de setembro de 2017

Para melhorar o contato no FH

Ontem parece que novamente perdi o bom FH que vinha apresentando nos últimos jogos. Impressão de que a raquete não estava amassando bem a bola.

Não esquecer:

Usar mais as pernas.

Não bater com o corpo muito de frente para a quadra.

Experimentar também:

Chumbo 3-9 horas na Pure Drive.

Manter o punho relaxado.

Visualizar o contato com a face da raquete um pouco fechada (mesmo que isso não seja totalmente verdadeiro pois normalmente no contato a face está vertical).
         
Obs.: Não tenho ainda um veredito sobre o FH com a PD customizada, mas o saque chapado me pareceu muito bom com 2g em cada posição.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Treino no sítio

Primeiro serviço chapado:

Posição inicial não muito de lado.

Toss tradicional, na frente do ombro direito ( a bola cai na frente do pé da frente, no caso o esquerdo).
Pode ser ligeiramente mais alto do que de costume.

Armar o arco-e-flecha.

Não estender o punho.

Concentrar no contato acima do ombro direito.

Coice.

Porcentagem atual: cerca de 50% (aceitável, precisa melhorar).

Testei e não funciona:
Posição inicial mais de lado.
Toss mais à frente/esquerda.

Segundo serviço:

Meu tradicional é bom o suficiente (sem arco-e-flecha, empunhadura de esquerda, toss usual).
O toss para o saque slice pode ser um pouco para a direita e para dentro da quadra ou caindo em cima da cabeça - a definir.


FH:

Ao aquecer no mini tênis e para colocar bolas junto à rede, melhor não armar muito o cotovelo, pois diminui o controle.


BH:

Parece estar funcionando o cotovelo esquerdo armado na preparação, mantendo a mão esquerda por mais tempo na raquete - isso ajuda na pequena volta da raquete atrás do corpo.
BH slice agressivo é preferencialmente batido pouco abaixo do nível da cintura.




quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Treino no parque

Paredão e saque.

BH: 

Concentrar no cotovelo armado ao preparar, com a raquete mais em pé do que horizontal (o estilo Thiem parece deixar o golpe muito chapado). Visualizar o contato com a face da raquete um pouco fechada pode ajudar.

FH:

Parece consolidado.

Saque:

 Treinei o slice aberto deuce, slice no "T" ad e chapados, com porcentagens melhorando.

 No slice aberto deuce, a tendência é ficar na rede, preciso imprimir um pouco mais de velocidade. O toss costuma ser mais para a direita - quem sabe funcione também um pouco mais para dentro da quadra e um pouquinho mais de frente para a quadra.

 No chapado, lembrar de armar o arco-e-flecha. Não esquecer também do coice.

sábado, 2 de setembro de 2017

Análise de jogo, desta vez auto avaliação.

Joguei mais uma vez com Helix, vitória em sets diretos.

Apliquei a estratégia ao longo do jogo:

-Saques mais velozes, P80 caprichado (funcionou o saque slice aberto deuce e segunda bola na quadra aberta). Não cometi muitas duplas faltas.

-Devolução agressiva de FH, às vezes chip and charge com BH slice.

  O FH saiu hoje com bom controle e o BH slice funcionou como sempre. BH topspin ainda descalibrado, falta definir um bom formato.

Elbow the enemy III

No BH topspin também. No caso, do lado não dominante (cotovelo esquerdo).


Kohlshreiber

Thiem

Manter a mão esquerda mais tempo na raquete e armar o cotovelo na preparação parecem colocar a face da raquete em posição mais favorável para acelerar. Note o desvio radial do punho direito (Thiem) e extensão do punho em ambos.


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

sábado, 26 de agosto de 2017

Análise de jogo Rcam II

Apesar de perder, um bom jogo - muito melhor que o primeiro.

O saque dele no lado dos iguais continua mais no"T" e continuo levando winner quando a bola fica mais no meio da quadra.

Pontos fracos: hoje errou algumas bolas na rede ao devolver (tanto no FH como no BH) meu BH slice, que saiu melhor. O jogo de rede não é tão bom quanto o de fundo.

Uma coisa que preciso tentar é subir mais à rede atrás de um bom slice e de vez em quando atraí-lo para rede (mais arriscado).

Meu saque, forehand e devolução evoluíram - graças ao cotovelo, que parece ser realmente um ponto importante.

Arrisquei mais no saque, com um pouco mais de erro mas saiu até um Ace.

Raquete: Pure Drive nova.

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

BH, ajuste ainda não explorado

    Ao treinar no paredão parece que posso bater o BH topspin com mais potência e controle se estiver um pouco mais de frente para quadra no contato, mais especificamente de frente para a bola. Isso explica em parte minha dificuldade em cruzar o BH.



domingo, 20 de agosto de 2017

Elbow the enemy II

Ainda no saque, armar o cotovelo um pouco mais alto e afastado do corpo.













  Durante o toss, eu ainda preciso achar um jeito de elevar a raquete que favoreça a fase de aceleração.

Atualmente tenho tendência de puxar a raquete muito em pé, o que faz o cotovelo direito ficar mais caído. A tentar: armar mais como se tivesse com um arco-e-flecha (ficaria parecido com a quarta imagem - visualize o arco na mão esquerda e a direita tensionando a corda).

 Reparar que nesta posição, ao passar sobre a cabeça, a face da raquete já está apontada para o lado direito e não fechada


quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Briefing jogo TG

Amigo TG, destro, DHBH.

Atualmente bem consistente no fundo de quadra.

Ponto fraco: saque e movimentação.

Minha primeira ideia é vencer no saque. Sacando bem e devolvendo agressivo, assim evitando trocas de bola no fundo, onde levo desvantagem.

E o que é "sacar bem"? Devo investir num bom P80 e, sempre que estiver à frente no placar, arriscar um chapado - e ver como está a devolução do meu amigo. O problema do chapado é que a porcentagem é baixa e ele entrando muitas vezes volta.

Devolução: FH cruzado agressivo e BH slice com energia. Vou errar umas duas ou três no início mas depois de calibrar vou tirar a confiança dele no saque (será?).

Ele não sobe muito à rede, mas tem um bom smash. Para essa situação de rede, tentar pancada FH ou slice BH bem cruzado - neste último, dar um passo para dentro da quadra esperando bola curta.

Fundo de quadra: caprichar no BH slice que às vezes o incomoda, usar drop shot com BH slice sidespin. Mandar preferencialmente bolas no BH, o lado mais fraco. Ou arriscar mandar no FH, esperando a chance de mandar no BH na bola seguinte.

sábado, 12 de agosto de 2017

Treino e protesto

Deveria ter jogado hoje, mas a organização da academia deixa a desejar.

Treinei com várias raquetes, saque e paredão.

Na ordem de preferência:
- Pure Drive Nova/Antiga
- Six.One Antiga

FH: parece que o cotovelo armado funciona. Falta por em prática. Lembrar de manter o "lag" até ficar de frente para a quadra.

BH: continua o mistério. Aparentemente melhor puxando a raquete na preparação. com o cotovelo esquerdo armado.

Preciso testar, associado a esse takeback com cotovelo esquerdo armado, um grip mais eastern (base do indicador na faceta de cima).

Saque: armar o cotovelo mas manter a face da raquete fechada ("armando o arco e flecha"). Caprichar na elevação do braço esquerdo no toss - isso já deixa o tronco e ombros em posição favorável. Entortar o tronco parece prejudicar a consistência do saque.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Elbow the enemy - importante evolução no FH

Treino de paredão e saque.

FH:

Armar mais o cotovelo no unit turn porém, ao contrário do Sampras, manter a raquete mais em pé. Isso parece favorecer o contato correto com a bola.

No swing, mentalizar a trajetória do cotovelo indo de trás para frente.


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Análise de jogo An-genérico

An - genérico.

Destro, DHBH.
Melhor golpe FH.
Pior golpe: saque (muita DF).
Jogo de rede razoável, errou vários smashs (geralmente manda no centro ou angula para direita).

Voltei a jogar depois de três semanas de pausa.
Raquete: Pure Drive nova.

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Não esqueça o nome de seus parceiros do tênis

Hoje no parque:

Vando (tomei um 6/0) e Rafael.

Para gerar mais potência e consistência no fundo de quadra

Lembrar de usar mais as pernas e o tronco, fazendo o movimento completo.

Não ficar batendo só com o braço. Sinto que isso é um fator que gera o mal contato com a bola, especialmente aquelas sem peso.

sábado, 8 de julho de 2017

Análise de jogo Mkin

Destro, DHBH
Estilo defensivo, raramente ataca, controle irregular da bola.
Tentou explorar meu BH, mas hoje o slice até que funcionou, em particular com sidespin.
Costuma atacar com bola chapada para meu BH, mas raramente sobe à rede.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Uma nova fase

    Pronto, deixei de fazer aulas na academia de tênis. Uma por que são caras e outra porque não estão trazendo resultados.  Muita disputa de pontos e pouca correção de técnica.

    Devo agora investir no paredão e saque, de graça.

    No fim de semana joguei contra Rifritas novamente. Ganhei mas não fiquei muito contente com meu jogo, muita bola empurrada. No domingo experimentei ser mais agressivo e usando a Pure Drive nova. Os resultados foram melhores (no sentido de satisfação), apesar de errar bem mais. Devo treinar e jogar mais neste estilo: saque veloz, devolução mais batida, BH topspin. Sem deixar de usar bolas defensivas quando adequadas.

   Saque: melhorar o chapado. Ainda de frente, experimentar manter a face da raquete fechada por mais tempo, com punho fletido. Visualizar o contato acima do ombro direito, com alinhamento ombros-cotovelo e mantendo angulação antebraço/raquete.



  BH topspin: achar  ritmo certo entre fases de preparação e contato. Investir no BH cruzado, já que minha tendência é jogar na paralela.

  FH: caprichar no unit turn, manter o lag da raquete (de preferência com face fechada) e experimentar usar menos o cotovelo (estilo Delpo) .

  Ter consciência de ter de perder alguns jogos para ganhar confiança no novo estilo de jogo de ataque.

domingo, 25 de junho de 2017

A volta da Six.One

Joguei hoje com a Pro Staff 6.0 e a Six.One (antiga).

Tive um pouco de dificuldade para sacar com a Pro Staff.

A Six.One parece dar mais controle nos golpes de fundo (a bola não sai mesmo golpeando com força, ao contrário da Pure Drive) e o "feel" dela é muito bom. O saque com spin também é bem controlável.

Devo dar uma chance à ela no Ranking.


sexta-feira, 23 de junho de 2017

Briefing novo jogo com LLefty

   Prioridade: sobreviver ao saque.

   Ao receber o saque, lembrar de ficar mais atrás. A bola vai curvar para a minha esquerda e tender a espirrar para a minha direita após o contato na raquete. Tentar devolver cruzando para o deuce side. Testar posição mais à esquerda ao receber.

   Outro problema é combater a subida à rede.

   Verificar qual é seu golpe de approach preferido para tentar evitá-lo em primeiro lugar. Do lado do FH me parece ser o slice meio curto e cruzado.
  Testar mandar FH topspin high roller tanto na esquerda quanto na direita.
  Meu lob não é muito eficaz contra ele pois é alto e tem bom smash. Usar com moderação.
  Por outro lado, o voleio é bem mediano. Experimentar mandar uns slices baixos e dar um ou dois passo para dentro da quadra pois a resposta tende a ser curta.

   Trocas de fundo.

    Meu BH slice deve ser preferencialmente cruzado. Lembrar de bater numa altura confortável, abaixo da linha da cintura.
   Atacar com FH na paralela, jogada bem sucedida na partida anterior.
  Um ponto fraco me parece ser a movimentação. Tentar alguns ângulos e drop shot (o BH slice sidespin pode ser uma opção).
  Ao mandar bolas para seu lado do BH, cuidar da resposta na paralela, i.e., para o meu BH.

   Sacando.

   Parece que meu chapado não o incomoda. Usar com parcimônia - ou nem usar.
   Caprichar no spin, direcionar mais para o lado do FH, dar uns "amebas" de surpresa.

   Defesa de smash.

    Se bem me lembro, o smash costuma ser para meu lado do BH. Dar um passo para a esquerda após mandar um lob.

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Mantenha o "lag" da raquete no FH...

...até que o tronco tenha girado de frente para a quadra.

Parece mais eficaz e importante do que propriamente introduzir o tap the dog.


terça-feira, 20 de junho de 2017

Introduzindo o pat (ou tap) the dog no FH?

O canal "feel tennis" no YT apresentou um video explicando, no take back do FH, a diferença entre baixar a face da raquete mais paralela ou mais perpendicular ao solo. Aquela (estilo Federer, com "pat") dá mais potência mas é mais difícil de acertar o tempo. Esta é menos potente mas mais controlável.

Talvez haja um meio termo, introduzindo uma fase com posição da face da raquete paralela ao solo logo antes do contato.

Posso experimentar também de vez em quando chapar mais, estilo tapa com sidespin.

Próximo passo: topspin BH

Analisando os últimos jogos, acho que o FH está razoável, com bom controle, e o BH slice se mantém consistente. mas para avançar um nível, devo investir no topspin BH. Ou então ser radical e mudar para DHBH.

Vendo hoje no YT, coisas que posso tentar:
- No takeback, raquete em pé e punho armado com desvio radial (Thiem, Brady)
- Concentrar em backswing para baixo (o movimento para cima é consequência)
- O cotovelo fica estendido quase o tempo todo (Thiem, Brady - Federer não).
- Terminação alta (não tenho conseguido).



segunda-feira, 19 de junho de 2017

Análise de jogo Bonish

Destro, OHBH.
Primeiro serviço veloz mas não angulado, dá para devolver bem bloqueando.
Consistente de fundo de quadra, sem muita potência.
Quando tenta um approach, costuma ser um golpe chapado direcionado ao canto.
Smash não muito bom, levou uns lobs e errou alguns.

Ele tentou explorar meu BH, que estava flutuando. Não consegui um bom slice creio por que estava batendo a bola um pouco mais alta que de costume (pouco acima da cintura ao invés de abaixo dela) - o tipo de bola dele poderia favorecer meu BH topspin, se eu tivesse confiança nele.

sábado, 17 de junho de 2017

Ainda ajustando o saque chapado

 Após dois dias de treinos, algumas possíveis modificações para o saque chapado:

- Pés juntos e paralelos, apontados à frente.
- Toss quase em cima da cabeça e não muito para dentro da quadra.
- Mais ação com os joelhos.
- Braços juntos para cima estilo Wawrinka.

Ainda assim, a porcentagem é 50% de acerto.

Os outros saques com spin estão com boa porcentagem.
O slice aberto deuce pode ser dado com bastante energia, para quicar perto da lateral - bem como o kick aberto na vantagem, que deve ser direcionado ao canto. Neste último, lembrar do toss um pouco mais atrás, caindo na cabeça e não à frente do corpo.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Ian Westermann FH

 Há um vídeo dele mostrando o processo de melhora do FH de um aluno.

 Dicas que podem se aplicar a mim:

- Preparação com raquete alta.

- Quando o tronco já girou e está quase de frente para quadra, ainda há considerável "lag" da raquete.

 E ontem lembrei de uma modificação que o professor estava tentando para mim:  o desarme do punho, com a raquete apontando mais para frente e fechada após contato.

quinta-feira, 8 de junho de 2017

Novo saque parte II

Tentei o chapado de frente com Doc mas não deu muito certo.

Ontem treinei novamente e experimentei mudar um pouco a posição inicial dos pés: continuam paralelos, apontados para frente mas o direito fica mais recuado atrás.

A porcentagem de acerto é cerca de 50%, ainda não ideal.

sábado, 3 de junho de 2017

Análise de jogo Amni

Destro, OHBH.
Melhor golpe FH cruzado e I-O.
Saque pouco angulado, muitas duplas faltas.
Vulnerável ao meu BH na paralela pois abre um pouco a quadra para proteger o BH.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Treino na academia

Testei o FH do professor e parece funcionar. Preciso automatizar, se quiser mantê-lo.

Joguei com CH um set e o saque chapado com posição inicial de frente funcionou. 6/2 para mim.

terça-feira, 30 de maio de 2017

O FH do professor

   Observei ontem o professor batendo uns FH.

   O que tem de peculiar é o cotovelo estendido ao longo de quase todo golpe, com flexão apenas ao fim.

   Takeback com a raquete vertical, punho em extensão.

   Cotovelo afastado do corpo, movendo-se para frente até o contato.

   Terminação com raquete normalmente apontando para baixo.

   Vou testar.

Novo saque

      Testei ontem o saque chapado com posição inicial de frente. A porcentagem de acerto é de cerca de 50%, aceitável (ideal seria 2 em 3, a mesma do P80).
 
       O toss deve ser mais alto e mais para a esquerda em relação ao meu habitual.

       Devo testar também esse saque com empunhadura de esquerda, talvez ajude a aumentar a porcentagem, apesar de provocar mais spin e reduzir a velocidade.

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Análise de jogo Anath

Destro, OHBH.
Melhores golpes são saque (chapado veloz, não muito angulado) e smash.
Quando ele estiver na rede, lembrar de se defender com slice baixo pois o voleio não é muito bom.
No fundo de quadra não costuma ser tão agressivo e às vezes apela para o balão.

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Não ser ortodoxo pode ser desespero...

    É, talvez seja.

    De vez em quando vejo alguns jogadores com golpes estranhos - empunhadura curta para sacar, FH slice como primeira opção, saque "waiter tray". Mesmo no profissional temos jogadores como Santoro e Niculescu.  
 
    Vou testar mais uma vez o saque chapado de frente (posição inicial com pés paralelos apontando para frente). Há alguns anos fiz uns testes no sítio e o saque até que saiu bem.

    "Ih, mas ninguém saca assim!".

     Ué, e daí? Santoro foi 17 do mundo com aqueles golpes. Steffi Graf foi número um batendo só BH slice. Posso ser o número um do intermediário com um saque estranho...

      E se me lembro bem, meu antigo professor Cornejo sacava parecido.



sábado, 20 de maio de 2017

Análise de jogo MarB

Destro, OHBH
Bom saque chapado, não muito angulado.
Consistente ao atacar devoluções curtas.
Acertou alguns Winners de BH. O FH é um pouco mais conservador.

Fiquei chateado por ter pedido para voltar um saque (era Match Point).

segunda-feira, 15 de maio de 2017

É a corda?

Preciso testar a hipótese de que o "feel"  extraordinário da nova Pure Drive se deve à corda Luxilon.
De repente, a raquete pareceu não funcionar mais na semana passada. E isso foi nítido, havendo perda de potência e controle.


Análise de jogo - reavaliação Helix

Neste jogo, Helix jogou bem melhor.
O BH cruzado foi batido com profundidade e evitou subir à rede com frequência.
Acertou alguns smashs e caprichou um pouco mais no segundo serviço, evitando o chip and charge.

terça-feira, 9 de maio de 2017

Outro lembrete para o saque.

   No último treino, o professor chamou atenção a respeito da rotação do tronco e posicionamento do ombro. Já tinha notado antes que me falta essa rotação ao treinar o saque de frente.
 
   Lembrar então:

   Levar o ombro direito mais para trás ao fim do toss - suavemente, sem exageros.




 
   

domingo, 7 de maio de 2017

Iniciar ataque com FH inside out não é a melhor opção.

   Em alguns jogos eu tento iniciar o ataque com um FH I-O (inside out), tentando explorar um BH fraco do adversário. Às vezes funciona, mas talvez exista uma maneira melhor, com FH cruzado.

1) Durante um jogo, é mais frequente ter chance de cruzar um bom FH do que mandar um bom I-O.

2) Se o I-O não for agressivo, fico vulnerável, com a quadra aberta. Especialmente se o oponente for capaz de produzir um FH I-I (inside-in).

3) A resposta do adversário ao meu FH I-O pode ser:

a)  Cruzada, que deve ser respondido na paralela, se eu quiser aproveitar a quadra aberta - um golpe de baixa porcentagem se for de BH e de média se for FH I-I.
b) Paralela, forçando meu deslocamento, o que não é bom pois minha resposta cruzada não vai ser agressiva.
c) A quadra adversária fica aberta no lado do FH, facilitando a defesa.

4) Iniciando o ataque com um bom FH cruzado, a resposta do adversário pode ser:

a) Cruzada, que dá para ser atacada com um FH paralelo na quadra aberta, um golpe que eu gosto.
b) Paralela, que dá para ser defendida com um BH slice sidespin cruzado, outra bola de alta porcentagem.
c) A quadra adversária fica aberta do lado do BH, dificultando a defesa.

   Imaginando o contrário, minha defesa contra um bom FH cruzado é responder com um FH cruzado e alto/profundo, dando tempo para reposicionar.

sábado, 6 de maio de 2017

Nova raquete número um e análise tática.

Pure Drive nova. Joguei muito bem hoje.
Saque P80  entrando com boa velocidade, pouquíssimas duplas faltas.
FH com bom controle, BH slice agressivo - inclusive aquele com sidespin.

O que eu planejei no post anterior é factível: saque deuce slice aberto ou FH cruzado profundo seguido de bola na quadra aberta usando meus preferidos (BH slice sidespin ou FH topspin na paralela).


Análise de jogo Rifritas

Destro, DHBH.
Melhor golpe BH.
FH instável, especialmente em bolas altas (tenta atacar).
Às vezes arrisca saque chapado, mas nunca é muito angulado.

Implementando uma política de alta porcentagem para o jogo de base.

    Essa analogia tirei de algum lugar, não me lembro.

  Você está acostumado a dirigir seu carro a uma velocidade de até 80 km/h numa estrada sinuosa. Nessa velocidade, você se sente confortável e o risco de acidentes é bem baixo. Agora imagine que por algum motivo precise dirigir a 290 km/h. Em pouquíssimo tempo haveria acidente.

   A mesma coisa acontece ao trocar bolas de fundo. A velocidade dos golpes para ainda manter uma margem de segurança pode ser bem mais baixa do que você imagina. Olhe no espelho. Vê Pete Sampras?

   Juntando meus golpes de alta porcentagem.

   O FH cruzado não costuma ser muito angulado ou profundo, mas é um golpe com mais margem (rede baixa, mais quadra). Vendo que consegui colocá-lo bem e a resposta veio curta:
 
1) Se a resposta vier no BH, mandar slice BH cruzado para quadra aberta com sidespin.
2) Se  vier no FH, mandar FH topspin paralelo na quadra aberta.
3) Subir na rede.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Nova raquete número um?

Treinei hoje com a Pure Drive nova e o resultado foi bom.

FH com bom controle, BH slice agressivo. Só faltou um pouco de BH topspin.

Depois do treino resolvi tirar o grip original que já estava úmido e troquei por dois overgrips do Sampras. Coloquei o chumbo com silicone que estava na outra raquete e deixei o equilíbrio em 32 cm.

Não sei se vai dar tempo de testar antes, mas minha ideia é usá-la já no próximo jogo.

sábado, 29 de abril de 2017

Análise de jogo Frajola

Destro, DHBH.
Maior qualidade é consistência e defesa. BH um pouco melhor que o FH.
Saque não muito potente, o único que incomoda é o aberto do lado da vantagem. Mesmo assim, devolvi bem com slice. Foi pego algumas vezes no drop shot.

Customização da Pure Drive

  A Pure Drive antiga, minha raquete número 1, está customizada com chumbo no cabo (não sei quantos gramas, cortei um pedaço de chumbo de pesca e coloquei com silicone). O equilíbrio passou de 33 cm para 31 cm.

   Comprei uma Pure Drive nova e acabei de fazer o mesmo, mas o chumbo só deu para levar a 32 cm. Penso também em tirar o grip original para deixar mais fino (é L3 e o ideal me parece L2).

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Treino em quadra e paredão

Fui ao sítio treinar sozinho.

Raquetes 1) Pure Drive antiga
                2) Pure Drive nova
                3) Pro Staff 95

Consegui treinar a contento todos os golpes com todas as raquetes.

FH:  A preparação deve ser como faz Lin  e Agassi (vide post anterior).
        Dá para manter o resto como sempre fiz. A aceleração tipo Lin também parece funcionar.
        A preparação com raquete em pé pode existir para golpear bola mais alta usando topspin.
        Stance: experimentei um neutro, estilo tênis de mesa, pé esquerdo um pouco à frente, mas apontado para frente e não fechado.

BH: Preparação com raquete em pé, face apontada para trás (usar a mão esquerda para orientar).

Saque:

 O chapado (continental) tem baixa porcentagem de sucesso atualmente (abaixo de 50%) e deve ser usado com muita parcimônia.
Os saques com empunhadura de esquerda tem todos boa porcentagem e posso ser um pouco mais agressivo do que tenho sido -usar mais velocidade e/ou mais ângulo (% de sucesso cerca de 2 em 3).

Treino de colocação de bola nas esquinas:

O FH direcionado para fora (canto esquerdo do adversário) costuma ficar muito curto ou sair na lateral. Mirar mais fundo e um pouco mais central.


quarta-feira, 26 de abril de 2017

...ou então imito o FH do Lin

   O FH do Lin tem como pontos fortes a velocidade e o bom topspin gerado. Ele consegue manter uma troca de bolas velozes com controle, tendo um contato sólido.

   Na última segunda feira fiquei reparando o que há de peculiar nesse FH:

-Takeback: cabeça da raquete não muito alta, apontada um pouco para frente.




- Aceleração curta e vigorosa da raquete.
- Pouco giro do tronco.
- Terminação com o antebraço à frente do peito, face da raquete paralela ao solo ou um pouco apontada para baixo. Mais ou menos assim:

sábado, 22 de abril de 2017

Estragando meu jogo...

Depois de mais um treino frustrado ao jogar com Lin (FH primeira classe), no qual mal consegui devolver sequer UM bom topspin FH, fiquei pensando se não seria o caso de usar mais o FH slice.

É. Isso mesmo o que eu disse: FH slice, um golpe meio bizarro e pouco usado atualmente. Eu mesmo tenho certo preconceito contra quem utiliza, mas pode ser eficaz.

Veja a Monica Niculescu jogando.
Tem uns pontos impressionantes que ela ganha com golpes bem estranhos. Também é verdade que ela é bem atlética e quando precisa, usa golpes ortodoxos com propriedade.

Eu lembro que no início do meu aprendizado, às vezes mandava uns FH slice bons, meio que de brincadeira. Parece um golpe natural para mim, do mesmo modo que o BH slice. Mas não devo usar com tanta frequência quanto o BH slice. Posso começar utilizando mais para defesa contra bolas baixas e/ou rápidas do meu lado direito.


Segura meu slice FH aê!

Análise de jogo Hpcc

Destra, DHBH.
Consistente, bom FH.
Devolução de saque segue um padrão no lado dos iguais: de FH é cruzada e BH é mais centro/paralela.
Sobe com frequência na rede mas é suscetível ao lob, é baixa e não tem bom smash. Voleia mal se recebe slice no BH.
Saque consistente, às vezes acelera o primeiro. Não usa muito ângulo.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Implementando uma política para o saque

Definições:

- Primeiro serviço para ace (Pace): chapado, preferencialmente no T.
  Porcentagem estimada de saque válido (chute): 30% (1 em 3).

- Primeiro serviço 80% (P80): saque um pouco mais arriscado, pode ser slice aberto deuce, slice fechado ad, kick aberto ad, chapado controlado ou um segundo serviço um pouco mais veloz.
  Porcentagem estimada: 60% (2 em 3).

- Segundo serviço (SS): slice/kick de alta porcentagem, no centro do box.
  Porcentagem estimada: 80 a 90% (4 em 5).

Estratégias:

Primeiro serviço do game: P80

Devo arriscar um Pace apenas se estiver à frente no placar, nunca em iguais ou primeiro serviço.
Não devo usar Pace se o SS estiver sendo atacado. No caso, usar o P80.

Exemplos:

P80 - 15/0 - Pace - 15/15 - P80 - 30/15 - Pace - 30/30 - P80.....

Estimativa de dupla falta (DF):

DF usando só Pace + SS = errar o Pace e errar SS = 2/3 x 1/5 = 2/15
Digamos que jogue dois sets com 10 games cada, devo sacar no mínimo 10 games x 4 = 40 (este número é maior pois teria que ganhar todos os pontos), sendo estimadas cerca de 5 ou 6 DFs.

DF usando só P80 + SS = 1/3 x 1/5 = 1/15, sendo estimadas 2 ou 3 DFs.

DF mesclando Pace/P80 + SS = 1,5/15 com DF estimada em 4.

Ainda uma advertência: estas estimativas implicam em eventos isolados e não é o que parece ocorrer pois após uma tentativa de ace, o segundo serviço costuma piorar (pelo menos para mim). Uma teoria é que se dou um primeiro saque parecido com o SS, aquele funciona como treino para este. Portanto, a estimativa real de DF para  Pace direto + SS é maior que 6 por jogo, um número muito elevado.

Conclusão:

Seguindo a nova política para o saque, haveria uma mescla de Pace e P80, atingindo um percentual de acerto de primeiro serviço de 50%, com DF estimada em 4 (talvez 5) por jogo.  Não é ainda o ideal mas funciona como um incentivo para arriscar um pouco mais no serviço. O ideal é treinar mais o Pace e melhorar o percentual de acerto do mesmo. Dizem que bons sacadores têm percentual de acerto do primeiro serviço de uns 60-70% (2 em 3).

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Análise de jogo Helix

Destro, OHBH
Saque fraco, suscetível ao chip and charge.
FH e BH pouco potentes. FH um pouco melhor.
Smash ruim, muito central e inconstante.
Voleio? É só mandar lob e evitá-lo.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Briefing jogo Hpcc

Analisando os resultados anteriores, impressões:

- Costuma ganhar o jogo quando leva o primeiro set.
- Jogou mal contra bons sacadores.
- Perdeu para um consistente.

Instruções:

- Fazer de tudo para levar o primeiro set.
- Caprichar no saque.
- Ser consistente.

domingo, 16 de abril de 2017

Imitando o PWS da Wilson

    Vou testar esses dias uma nova customização da Yonex DR98: 8g distribuídos às 3 e 9 horas, tirando o que tinha às 12 horas  e centralizando mais as fitas (elas estavam posicionadas um pouco mais para o cabo). Isso imita o PWS bump da Wilson.


   
 

     Testei aqui em casa com a bola de espuma e parece funcionar. Agora é necessário jogar com a bolinha oficial em quadra.
   
     O equilíbrio ficou em 32 cm (cabeça mais leve do que a Pure Drive, de 33 cm).

sábado, 15 de abril de 2017

Análise de jogo Rand

 Canhoto, DHBH.

Já tinha jogado antes e o padrão continua o mesmo.
Gosta de atacar na paralela, especialmente usando o BH, que é o lado mais forte.
FH é mais defensivo e incerto.
Não devo deixar a bola curta perto da rede pois ele ataca bem.
Saque: normalmente para a minha esquerda. Às vezes arrisca um slice aberto no lado da vantagem.
Costuma jogar mal quando pressionado. Muitos erros não forçados e duplas faltas.

sábado, 8 de abril de 2017

Análise de jogo Rcam

   Destro, DHBH. Consistente, costuma bater chapado a pouca altura da rede. Utiliza mais colocação de bola do que potência (cruzadas anguladas e algumas bolas quicando no fundo).

    Primeiro saque preferencialmente no "T", em particular no lado dos iguais. Fiquei posicionado mais ao centro para receber e provoquei várias duplas faltas. Segundo saque tipo kick, a bola não sobe muito,  mas o suficiente para não ser atacado.

   Levei vários contrapés, creio que por ele  ter um golpe de difícil leitura.
   Continuo errando bolas no FH que saem na profundidade (hora de trocar a corda?).

   Recebi várias bolas na paralela, no meu FH, e que tentei devolver na paralela. Talvez devesse cruzar mais vezes.

    Um recado para mim mesmo: é para ser mais agressivo, mas no momento certo. Para quê acelerar a bola num momento da troca em que ninguém tem uma vantagem?

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Analogia entre o saque e o FH

    Mark Papas dizia sobre o saque: "the forehand hit above your head". Creio que exista alguma semelhança, pois ambos funcionam como um arremesso da raquete para frente, utilizando como pivot de aceleração o cotovelo.

    Ao sacar no estilo Wawrinka, pelo menos para mim, o movimento do cotovelo é mais limpo e o braço não fica encolhido e de difícil aceleração. Em relação ao FH, tenho o costume de deixar o cotovelo direito muito junto ao corpo e apontado para baixo, dificultando a aceleração da raquete.
Devo apontá-lo mais para trás (como se estivesse cutucando alguém) e mantê-lo afastado do corpo.

Berdych:




Kyrgios, um cara com um grande FH:






terça-feira, 4 de abril de 2017

Porque não pensei nisso antes?

     Chip and charge. Uma jogada clássica do tênis e que ainda funciona - Federer utiliza de vez em quando, aproveitando que tem um slice eficaz e um bom jogo de rede.

     Eu não tenho um bom voleio nem smash, mas tenho um BH slice razoável e meus adversários também não são muito perigosos (se comparados com os do Federer...). No caso, isso se aplica muito bem ao segundo serviço, que costuma ser deficiente e atacável.

     A jogada é a seguinte: atacar o segundo serviço, devolvendo com BH slice agressivo na paralela (de preferência quicando no fundo) e subir à rede para o voleio.



 

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Sacando como Wawrinka e não Federer

    Domingo resolvi mudar um pouco a mecânica do saque, levando os braços mais para cima durante o toss e de modo mais simétrico, estilo Wawrinka.


  

      Compare com o Federer:





      É só ver em qualquer video do YouTube. O tempo de elevação dos braços  é claramente mais assimétrico no saque do Federer e a mão direita não ultrapassa a altura da cabeça, ao contrário do Wawrinka. 

     O estilo Wawrinka parece melhor no meu caso pois facilita a volta que a raquete faz por trás do corpo antes do contato. No estilo Federer, o braço fica muito encolhido e é mais difícil de acelerar.

domingo, 2 de abril de 2017

Nunca baixe a guarda.

      O último super tie breaker que joguei foi péssimo - para mim, que perdi (1/10). Desconfio que esse placar se deve, pelo menos em parte, ao fato de ter ficado muito relaxado depois de vencer o segundo set, quando a expectativa inicial era de perder em sets diretos, tentando escapar do pneu.

      Acabei jogando os primeiros pontos descuidado, sendo que um deles perdi ao tentar um slice um pouco mais agressivo (para quê? bota em quadra!). E abrindo uma boa vantagem, meu adversário ficou mais confiante e fechou o jogo tranquilo.

     Mas é isso. Fiquei aliviado ao vencer um set e me dei por satisfeito. E no fundo foi uma derrota que não me aborreceu pois joguei relativamente bem. Só que se eu quiser ganhar a próxima de um oponente deste nível, não posso nunca baixar a guarda.

sábado, 1 de abril de 2017

Um bom jogo, apesar de perder.

       LLefty, venceu no super tie breaker.  Não joguei mal, foi mais mérito do oponente. Até achei que não ganharia um set dele, a julgar pelo início do jogo (abriu 3/0 de cara).

       Canhoto, DHBH.
       Tem um saque veloz. Tive dificuldade de devolver até que  resolvi dar uns dois passos para trás ao receber. No lado dos iguais costuma sacar no centro (ligeiramente para a esquerda) e na vantagem é a mesma coisa. Não arrisca muito slice ou kick angulado.

       No fundo de quadra, usou diversas vezes o slice, tanto no FH como no BH, subindo às vezes à rede. Voleio razoável e smash também (contato sólido neste último).

      Entre o FH e o BH, o lado mais fraco parece o FH, lida mal com bolas velozes desse lado, manda na rede de vez em quando ao responder um slice e tende a ser defensivo. Consegui uns winners de FH na paralela, aparentemente pelo mal posicionamento dele (parecia estar defendendo o lado do BH).

       Durante o jogo, parece ficar menos confiante quando atrás no placar.

       Da minha parte, arrisquei mais no saque. Cometi algumas duplas faltas a mais, mas alguns saíram velozes. BH slice flutuando um pouco (pode ser a corda frouxa e velha). FH até que foi bem (até LLefty elogiou). Uma coisa interessante é que quando saquei mais forte ou mais angulado, acabei sofrendo com devoluções mais agressivas. Meu chapado não parece incomodá-lo. Na próxima, talvez deva investir no saque direcionado ao FH.
     
     Uma devolução que me chamou a atenção foi de um saque slice aberto bem angulado que consegui encaixar no lado dos iguais. Ele respondeu com um BH slice bem agressivo na paralela e ganhou o ponto. Parece estar habituado.