quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Poran, sábio do tênis

Deu uma dica importante, que vi aplicada na prática.

Quando perceber que a bola vai quicar perto dos pés, ao invés de tentar um bate pronto, antecipar e devolver a bola antes do quique, como um voleio baixo. É mais fácil.

Outra coisa é sempre antecipar o golpe do adversário, prestando atenção na preparação e movimento da raquete. Se a preparação é curta, já entrar uns passo na quadra.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Ajustes promissores para a temporada 2018


Forehand

 Um ajuste para o FH que tentei um tempo atrás foi mudar da minha tradicional empunhadura eastern (base do indicador na faceta maior, paralela ao encordoamento) para semi-western ( vai para a faceta oblíqua adjacente, mais abaixo).

   Esse grip parece ser o mais comum entre os profissionais, tanto no masculino como feminino.
Teoricamente, ele facilita gerar topspin pois a face da raquete fica mais fechada e o movimento deve ser um pouco mais verticalizado, levantando a bola.

   O antigo professor orientou, a meu pedido, essa troca de grip em uma determinada aula ano passado mas achei muito estranho e não deu certo, a bola ficava na rede.

   Hoje experimentei novamente, um ajuste bem suave para semi-western, e fiquei surpreso ao ver que estava conseguindo mais topspin e ao mesmo tempo acelerando a bola, com bom feel.

   Bom FH, sem nem mesmo pensar nos outros ajuste que estava testando (punho e cotovelo mais armados). Isso pode ser sinal de que estou no caminho certo, tudo se encaixando naturalmente.

   Outra coisa é que, na preparação, a face da raquete fica quase automaticamente paralela ao solo, um requisito do FH (para Tom Avery). 




   O ponto fraco desse grip são as bolas baixas.

Saque

   Outro ajuste que parece promissor é para o saque, também envolvendo o grip.

    Utilizando um grip apenas ligeiramente voltado para o BH, dá para sacar chapado usando uma pronação mais acentuada (voluntária) no momento do contato. A face da raquete se volta para fora, à direita do corpo.



  Com o mesmo grip, consegui dar alguns kicks que realmente saltaram da quadra. Preciso lembrar do toss mais à esquerda (11 horas, para dentro da quadra) e de sincronizar os braços (down together/up together, estilo Wawrinka). Minha tendência ainda é sacar o slice ao invés do kick.

  






 

domingo, 26 de novembro de 2017

Novo jogo Hpcc

Jogo bem duro no primeiro set, estava 2/5 e consegui virar para 7/5.

No segundo, acho que Hpcc desistiu mentalmente e foi fácil (6/2).

Lembrar de sacar mais no BH pois a devolução de FH é boa. Na troca de bola também, direcionar mais para o BH.

Continua levando uns lobs (apesar de ter acertado mais o smash) e às vezes sofre com meu BH slice sidespin.

Meu saque estilo SS forçado (slice) foi bem, em particular direcionado ao BH e no corpo. Direcionado ao FH só funcionou se muito aberto e com bastante efeito.

Troféu melhores do ano no Ranking

Um ano de Ranking.

Foi uma experiência positiva, tive bons jogos e conheci estilos diferentes. Não melhorei muito tecnicamente, mas vi com mais clareza onde devo trabalhar.

E o vencedor na categoria____é... (na minha opinião):

FH: 

CH, consistente  e veloz.

Menção honrosa: Hpcc, especialmente devolvendo saque no deuce side.

DHBH:

Rcam

Menção honrosa: RikN, devolvendo meu slice como se não fosse nada.

OHBH:

Helix

Obs.: Sliceman vem chegando aê...

SAQUE:

Rcam, que agora saca aberto também.

Menção honrosa: Llefty (efeito de canhoto), MarB e Hpcc (ambos com bom chapado).

SLICE: (agora inventei...)

Sliceman, claro...Modéstia à parte, ganhei muitos pontos com ele ao longo do ano.
O slice é um golpe subestimado mas é muito útil na defesa (tanto no FH como no BH), no contra-ataque (gosto de cruzar baixo o BH slice quando o adversário está na rede) e para approach. O pessoal fica admirado ao ver Federer dar passadas com o BH slice. Eu também executei passadas do mesmo modo este ano (umas três ou quatro).








sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Peça ao Papai Noel

Acabou-se o ano, ou quase. Hora do balanço.

Diria que melhorei um fiapo meu topspin BH (armando mais o cotovelo e mantendo a mão esquerda na raquete mais tempo na preparação) e que implementei o Chip and Charge com algum sucesso, em determinados jogos.

FH: continua incerto, às vezes vai bem, outras não. Ainda testando cotovelo e punho armados.

Saque: o chapado começou a entrar mais, mas continua irregular.

Vendi duas raquetes (Yonex DR98 e a SpeedPro) e comprei uma (PD nova).

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 Se fosse pedir algo para Papai Noel, não seria realista pedir o FH do Federer, BH do Wawrinka, saque do Isner e a agilidade do Dimitrov.

 Pediria um FH com mais feel e consistente e um saque kick que realmente saltasse da quadra.
Estou vendo uns videos do Brady (dailytennislesson) sobre esse saque, vamos ver se muda alguma coisa. Já tive uma surpresa ao saber que ele recomenda o grip continental.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Importante decisão para jogo Llefty

 " Insensato é aquele que espera resultado diferente fazendo a mesma coisa."

   Foi marcado mais um jogo com Llefty.

   O que eu poderia fazer de diferente (além de esperar o saque dois passos atrás, mirando para a esquerda)?

   Talvez esperar três passos atrás, perto da posição preferida de saque dele (centro-esquerda).

   Aquecer com a Six.One e se estiver sentindo bem a bola, arriscar o primeiro set com ela.

   Achar um jeito de explorar a movimentação algo deficiente de Llefty - slices agressivos, ângulos e drop-shots.

   Investir em saque estilo SS forçado - testar tanto no FH como BH. O chapado parece não incomodá-lo.


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Feedback

  Perdi no super tie outra vez, mas a diferença foi ter ganho o primeiro set 6/1, usando (ironicamente) a Six.One... Aqueci com ela e, mesmo não sentindo bem a bola, arrisquei usá-la.
 
   Saque: não precisei forçar, ele estava errando muito tentando ser agressivo.

   FH: não estava conseguindo muita profundidade.

   BH: o slice foi muito bem, não arriquei topspin

    Levei vários drop shots, alguns quando estava devolvendo o saque.

   Mas é isso, ponto fraco dele é movimentação e não curte muito meu slice.


 

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Treino paredão e saque

FH: combinação cotovelo armado e punho em extensão, aceleração da raquete como se fechasse uma porta. Parece funcionar, mas como todos os ajustes anteriores, é preciso testar em jogo. Estou gostando da corda híbrida na Six.One.

Saque chapado: ainda muito inconstante. Uma opção é usar o grip ligeiramente para BH (vamos chamar de chapado 90%). Outra opção que eu deveria usar mais é saque estilo SS forçado.

domingo, 12 de novembro de 2017

Analise de jogo MMÇ

 Destro, OHBH.
 Pontos fortes: saque chapado e devolução de FH.
 Ponto fraco: BH de bola alta.

 Era um jogo até ganhável, mas errei muito, as bolas saindo no fundo e o BH slice sem controle.
Nem sei bem porque não arrisquei mais no saque. Aliás ele devolveu bem o saque slice aberto deuce.

Da próxima vez, lembrar:
- Sacar mais no BH
- Ficar alguns passos atrás para receber o saque
- Balão na esquerda é uma opção...

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Em situação de jogo, a corda nova da PD parece estar soltando demais a bola, sem controle. Até o BH slice está saindo. O BH topspin parece bom, mas não é o meu golpe preferido.
Darei uma chance para a Six.One?

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Cordas novas, punho no FH e contato no saque

  Troquei as cordas da Six.One e da PD nova - coloquei respectivamente um híbrido e um full poly - e treinei saque e paredão.

   Gostei dos encordoamentos, só não sei se a corda da PD já está abrindo o bico...

    Hoje, o foco foi no FH. Em poucas palavras, ênfase no punho durante a preparação (em extensão), imitando Nadal e meu colega Rod.



     Esse punho "armado" melhora o contato (o prof. já havia me dito). Mas não inclinei tanto a raquete para trás como na foto. E o FH com menos ênfase no cotovelo parece funcionar assim.
Preciso testar em jogo.

      Saque: para o chapado parece muito importante o braço do toss elevado e o contato ainda de lado, não muito de frente para a quadra.





segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Durabilidade das cordas

 Eu raramente uso um encordoamento até ele arrebentar.

 Nem lembro quando foi a última vez que isso aconteceu.

 Mas frequentemente sinto que tenho que trocar as cordas depois de uns dois meses porque elas "morrem", isto é, perdem tensão e mais uma propriedade (da qual ninguém fala a respeito).

  A perda de tensão em si não me parece o maior problema, já que prefiro usar cordas com baixa tensão.

  O aspecto crítico é a perda de elasticidade, isto é, a rapidez e o modo como a corda deforma e volta.

   Pense na seguinte situação hipotética: duas raquetes encordoadas com a mesma tensão, porém uma utilizando arame e a outra um elástico grosso. Elas vão se comportar de modo muito diferente.

    Encordoei a Pure Drive nova com Luxilon AluPower, a mesma corda que veio do antigo dono (usei um tempo e troquei). E aconteceu a mesma coisa com os dois encordoamentos: uma fase ótima, que eu estava jogando bem (treinos na academia, jogo com Rifritas e com Helix) e outra posterior em que mal conseguia utilizar a não ser para sacar (como neste fim de semana).

   Trocar a corda é caro e um saco, mas estou chegando à conclusão de que faz muita diferença.

sábado, 4 de novembro de 2017

Novo saque chapado em jogo

    Se houve algo de positivo neste jogo com Rcam foi o teste em situação real do novo saque chapado. E ele, surpreendentemente, funcionou, mesmo sob pressão - tive de arriscar em desvantagem no placar, o que contraria minhas diretrizes a respeito da estratégia no saque.

    Apenas um lembrete: na elevação do braço direito durante o toss, é melhor manter o cotovelo um pouco fletido ao invés de totalmente esticado para trás.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Briefing novo jogo Rcam

 1)  Analisando os resultados de Rcam, parece que o segredo para ganhar dele não é o saque (ganhou com relativa facilidade de Llefty e MarB que sacam melhor do que eu).
  Isso não me isenta da responsabilidade de sacar bem. Mas não devo arriscar demais no saque.

2)  Segundo CH, o lado mais forte de Rcam é o BH. Vamos então testar o FH (já sei que este não é ruim...).

3)  Já escrevi que o jogo de rede dele não é muito bom. Posso testar atraí-lo para rede com um slice curto e veloz.

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Feedback

Perdi 1/6 3/6 em erros variados: slice na rede, duplas faltas, FH sem potência ou controle (tive de trocar e usar a Pure Drive nova), BH topspin na rede, devoluções de saque para fora...

Ele mudou um pouco o saque e já não depende muito do saque no T.

O jogo de rede continua só mais ou menos, perdeu alguns voleios fáceis e approachs.

De minha parte, consegui fechar alguns games de saque graças ao novo chapado , está realmente melhor (precisei arriscar pois o negócio estava feio...).

FH, saque, boliche, martelo e aceleração linear x angular

   Em um post anterior, já tinha percebido a importância de acelerar a raquete de modo mais linear do que angular no FH (angular = com ênfase na rotação do tronco). Fiquei pensando se haveria alguma evidência nesse sentido observando videos da ATP.

   Parecia haver. A aceleração da raquete, entre o fim do backswing até logo após o contato ocorre num plano relativamente estreito, com a raquete percorrendo-o de trás para frente. Isso é especialmente visível quando a bola vem baixa.


  Mas  agora percebo que também existe aceleração angular, só que não no plano horizontal.

   Já tinha visto alguns instrutores orientando bater o FH como se estivesse jogando boliche, o braço fazendo um movimento pendular de trás para diante e quase verticalizado. Isso  não apenas mantém a raquete num plano estreito e acelerando de forma predominantemente linear mas também acrescenta uma aceleração angular - o pêndulo do braço.

  No saque, a aceleração da raquete  também ocorre num plano estreito (até mais estreito que no FH). Nesse caso também há "rotação" e aceleração angular (a raquete descreve uma curva ao passar acima da cabeça ao acelerar) e isso explica em parte a velocidade maior que no FH.

  E porque no FH acentuar a rotação do tronco e do braço (no plano horizontal) não ajuda? Já tentei e tenho a impressão de que o golpe fica com cara de arremesso de martelo. Para compensar a força "centrífuga" (isto é, a inércia fazendo a raquete fugir pela tangente), o corpo acaba pendendo para o lado oposto, o que é indesejável.


    Isso não ocorre no saque e na técnica do "boliche" pois a inércia da raquete é combatida pela própria gravidade (peso do corpo) e pela sustentação do braço e tronco no plano vertical, respectivamente.

    Outra ideia que me ocorre é que há também aceleração angular importante centrada no punho ("lag and snap").    

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Atualização ou o que ando copiando da ATP e WTA

   Nas últimas semanas, depois de jogos irregulares, alternando alguns bons com Doc e outros nem tanto, resolvi experimentar algumas coisas novas em relação às minhas atuais preocupações:

  FH (inconstante e sem feel)  e o saque chapado (sem potência, fluidez ou controle).

   Antes disso, e tudo junto, um feedback a respeito da questão do cotovelo armado ("elbow the enemy") : ele tem ajudado no BH mas não muito no FH e saque.

   Agora em partes:

   FH

   Até esqueci, nos últimos jogos e treinos, de tentar armar mais o cotovelo (vide abaixo).


   Depois de passar uns dias observando o FH de alguns bons amadores no YouTube e de algumas tenistas da WTA, resolvi experimentar preparar o FH com a face da raquete voltada para trás.


    Parece dar certo, apesar de tornar o backswing mais longo. E faz sentido pois, do mesmo modo como o cotovelo armado, essa preparação também dá mais espaço para acelerar a raquete.

    Resolvi testar,  já que copiar o Kyrgios, Federer e Delpo não estava dando certo. E pensando bem, meu físico (altura, massa muscular, proporção entre tronco e membros) é mais próximo de uma Simona...

    Outro ponto positivo é que esta preparação favorece uma fase posterior em que a face da raquete fica (mais) paralela ao solo, semelhante ao "tap the dog".


Saque
          
   Como já disse em outro post, o saque chapado não estava bom por causa do movimento travado no "arco e flecha" (trophy pose). Que sirva de lição: é preciso corrigir o movimento todo e não uma parte só. Começa com a elevação do braço direito mais para trás, ligeiramente fletido (fig. 3).




   E tudo vai se encontrando pelo caminho e mostrando que o pessoal da ATP sabe das coisas:

- a posição inicial deve ser mesmo mais de lado para a quadra (pé direito paralelo à linha de base);

- o braço do toss deve ficar mais esticado (fig. 3 e 4);

- ombro direito mais alto que o esquerdo (fig. 3 e 4) e depois trocando (fig. 5 em diante);

- na hora do contato, o corpo ainda está meio de lado para a quadra (fig. 7).

  No contato, às vezes dá impressão de que estou batendo a face da raquete no topo da bola e não por trás dela (tive essa impressão também ao ver Llefty sacando).

   Hoje iniciei o treino de saque com a Six.One, bem pesada, e quando troquei pela Pure Drive, o saque parecia até fácil. Agora é consolidar o golpe e ver se ele sai em situação de jogo.

 BH

  Aí sim, o cotovelo parece que me ajudou. E ao reparar mais, quase todos os tenistas com um OHBH armam o golpe desse modo.