sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Pré temporada

   No início do mês eu estava animado com a perspectiva de férias e mais tempo livre para me preparar para a temporada de tênis 2018.
 
  Aí, do nada, me veio essa tossinha seca e mialgia, acompanhadas de uma fadiga bem estranha.

  Estou há uma semana sem nenhum tipo de treino.

  Espero que não seja nada grave.




   O pior é isso: não ter um diagnóstico.

sábado, 16 de dezembro de 2017

Anotação de treino

Saque

É estranho, mas para um bom saque kick, deve haver pronação do antebraço. Minha tendência é "cavar" a bola por fora ("scoop"), gerando slice.

Para o slice e o kick, ajuda ficar mais de lado (quase de costas) para a quadra.

Uma advertência porém:

Não é exatamente (ou tão somente) a posição inicial de saque mais de lado e sim girar mais os ombros durante o toss.


www.revolutionarytennis.com (recomendo)




Smash (parente do saque)

Apontar para a bola com a mão esquerda, preparar a raquete logo atrás da cabeça.

FH

Testei a ProStaff do meu primo no paredão. Com o grip SW é difícil usá-la. Muito mais fácil a PD.

Falta achar o melhor ponto de contato para o novo FH - paredão e drop feed.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Saque, em etapas.

    Em busca de uma solução para meu saque chapado que não entra, vi outro vídeo no You Tube,  de um canal chamado "feel tennis instruction".

    A parte que achei mais interessante foi o exercício para chegar ao "trophy pose", checando se a raquete está logo atrás da cabeça (foto 4, abaixo), e o passo seguinte que é fazer o toss  e bater na bola, a partir de lá.



    Hoje fiquei fazendo esses dois exercícios e depois joguei dois sets com o Rafael, um cara bom.

    Parece que o saque já melhorou um tiquinho.

    FH: foi bem, o grip SW está ajudando. Preciso acostumar a direcionar melhor o novo golpe.

    BH: ainda muito slice, preciso confiar mais no topspin.

 

domingo, 10 de dezembro de 2017

Anotações de treino

FH

Entre os vários tons possíveis de SW, meu grip parece que vai ficar no SW tradicional, base do indicador na faceta oblíqua número 4.

Saque

1) O chapado teima em não funcionar, está ficando em geral na rede.

 Um possível ajuste é caprichar na altura do toss mas impactar a bola um pouquinho mais baixa (batendo mais para frente do que de cima para baixo).

 Falando em melhorar o toss, preciso manter o braço esquerdo mais vertical e não baixá-lo muito cedo. Dácio Campos já falava algo semelhante no smash - não debruçar na bola, se não fica na rede.

 Tenho treinado especificamente o chapado central nos iguais e aberto ad, que são os mais difíceis para mim. Quando tento chapar livre, sem alvo, a porcentagem melhora (um pouco).

2) O Kick está melhorando. A posição inicial pode ser mais de lado para quadra, toss com braço paralelo à linha de base. Grip pode ser até mais para BH. Ainda está saindo mais slice do que kick.

3) Saque slice agressivo parece uma boa opção, estou conseguindo imprimir uma boa velocidade e bastante spin. Também dá para usar grip mais para BH.

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Plano de rotação dos ombros ao sacar

  Fiquei pensando sobre minha nova categoria de saque, um slice mais forçado. O efeito (spin) é acentuado porque o tronco quase não inclina ao longo do contato e o plano de rotação dos ombros é mais horizontal. Parece saque de tiozinho preguiçoso ou com artrose.

 Um passo adiante no raciocínio, para ter um spin maior no saque kick (topspin), eu também devo mudar o plano de rotação, tornando-o mais vertical.

  Existe evidência disso?

 Observe a posição do tronco nas fotos.



Ache um ponto fraco do adversário

No site da Tennis Warehouse tem um fórum de discussão e esse tema de pontos fracos do adversário foi debatido. Mais especificamente, como encontrá-los.

Um participante disse um negócio interessante. Ele entra em quadra com certas ideias pré concebidas sobre o oponente:
- O BH é fraco ou pelo menos mais fraco que o FH
- Não gosta de bolas muito altas ou muito baixas
- Segundo saque atacável
- Vulnerável ao saque slice aberto
- Etc...

E durante o jogo vai testando até que o oponente prove o contrário. Ou não.

Às vezes vejo no YouTube jogos amadores e tento descobrir um ponto fraco dos jogadores. Quanto melhor o tenista, mais difícil é a tarefa pois os pontos fracos não são óbvios. E às vezes torna-se questão de escolher a opção menos pior.

Tipo, "o BH do cara é muito bom, mas o FH é destruidor. Logo, devo mandar preferencialmente no BH".


segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Breve anotação de treino. 50 tons de semi-western

FH

Com o novo grip semi-western estou mandando mais bolas na rede. Dá impressão de que tenho que acelerar mais a raquete, caprichando no backswing. Que tal estilo Nadal?

1) Punho estendido (chamo de inclinação negativa, a face da raquete fica algo aberta para cima).

                           


2) O punho relaxa naturalmente (como se puxasse um elástico e ele voltasse).



A partir daí acelera até o contato.

Para lembrar: os jogadores profissionais usam várias gradações de SW.

Federer usa um grip quase Eastern e o Nishikori quase Western. 

Onde vai ficar o meu grip? A definir.

Saque

"One grip fits all" valendo.

 O grip ligeiramente para BH está melhor do que o continental para sacar chapado aberto no lado da vantagem. Com o continental fica mais na rede.

Nova categoria de saque: mega slice. Dar o saque como de costume mas com contato numa altura mais baixa e exagerando o spin. Esse entorta bem para fora...



domingo, 3 de dezembro de 2017

W. T. Gallwey ("O jogo interior de tênis")

   Golpes de fundo de quadra

   "Se um jogador consegue produzir topspin pelo menos de média intensidade, ele se livra da necessidade de complicar seu golpe com outros recursos destinados a controlar a bola. Além disso, ao descobrir como é difícil jogar para fora da quadra uma bola com topspin, ele passa a bater mais forte e com mais confiança, entrando na jogada sem o usual medo de que ela saia."  [Adaptado]

  É exatamente isso que sinto a respeito do FH atualmente: estou tentando várias modificações e segurando o braço na hora de bater por medo que a bola saia na profundidade. Primeira coisa é dominar e aumentar o topspin. Passei décadas batendo o FH chapado demais...

  Novo grip: lembrar de espalhar mais o indicador, melhorando a alavanca para o topspin e aumentando a estabilidade.






sábado, 2 de dezembro de 2017

Treino de saque e paredão

FH

Tenho impressão de que o bom "feel" ocorre quando há deformação das cordas na geração do topspin, especialmente com a face da raquete um pouco oblíqua e não vertical. E isso ocorre mais facilmente com o grip semi-western.

As fotos de profissionais, mostrando a face da raquete vertical no contato, podem ser enganosas pois às vezes a raquete (momentaneamente) fica vertical devido ao contato com a bola. Veja por exemplo um BH slice em câmera lenta. Parece que há dois tempos na trajetória da cabeça da raquete, um primeiro em que ela começa a acelerar de cima para baixo aberta (uns 45°) e outro no contato em que a face fica vertical e acentua o movimento para baixo.

Vide em 1:01 o BH slice

Testei hoje o FH semi-western, foi bem, mas senti certa dificuldade em bater aberto para a direita (isto é, direcionado para o Ad side). Está ficando na rede. Lembrar de girar mais o corpo de lado na preparação.

Saque

One grip fits all.

Dá para executar todos os saques com um grip ligeiramente voltado para o BH.

Chapado 90%: toss habitual, usar o quadril, não dar ênfase ao cotovelo, contato ainda  meio de lado, pronação natural (não forçada), punho relaxado.

Dar ênfase ao cotovelo está provocando spin, mais ou menos como no saque de Llefty, que não é um chapado verdadeiro.

Kick: toss 11 horas, braços sincronizados (down together/up together), usar o cotovelo para provocar elevação da cabeça da raquete além do ponto de contato, escovando a bola de baixo para cima, dar mais ênfase para aceleração à frente do que tenho feito usualmente (evitando a rede), punho relaxado.

Slice: toss 1 hora (mais à direita), mecânica semelhante ao kick só que atingindo mais a lateral da bola.

Lembrar: quanto mais o grip se volta para o BH, mais spin e menos penetração. E vice versa.

Opinião de W. T. Gallwey ("O jogo interior de tênis"):

"Os principiantes poderão não achar fácil começar a dar o saque com uma empunhadura de BH. Eu recomendaria que começassem com uma empunhadura continental e lentamente passassem à empunhadura de BH à medida que se torne mais confortável."