quarta-feira, 30 de outubro de 2019

Progressos e regressos

Joguei ontem e hoje com bons adversários. E fiz também um  pouco de paredão, filmando o FH batido dos dois jeitos: braço estendido x fletido.

FH

A) Parece que me enganei, um FH "double bend" puro não é natural para mim.

E tenho a impressão que meu FH meio-termo vai melhor, puxando um pouco mais para o FH com braço estendido.

B) Outra coisa que parece funcionar é bater a bola num ponto um pouco mais próximo do cabo da raquete. Ainda não está automatizado em quadra, mas no paredão vai se confirmando. A ver...

O FH que testei hoje foi parecido com o do rebatedor Lin, para bater de fundo bolas velozes que vem na altura da cintura. Parece um pouco com FH do tênis de mesa e também com o FH do Agassi.

1) Preparação com face da raquete praticamente horizontal, cotovelo ligeiramente armado, sem exagero.


2) Backswing sem muito loop.
3) Aceleração da raquete com braço praticamente estendido, contato à frente.

4) Terminação na altura do ombro



É... parece uma imitação do FH do Agassi. Mas consegui bater alguns em situação de jogo hoje, ao contrário do double bend, que me atrasa, especialmente na troca de bolas velozes.

Uma nota importante: esse FH parece adequado para bolas que vem na altura ideal, com topspin. Para bolas mais altas ou mais baixas e em situações que quero enroscar mais a bola e levantá-la (por exemplo, respondendo um slice), devo bater um FH mais tradicional, com mais loop no backswing, preparação com a face da raquete mais voltada para fora.



Saque

Há um progresso real no saque, ele está mais consistente e veloz.

Arrisquei hoje alguns chapados que saíram bons.

É essa ideia: treinar a partir do saque slice, tentando então acelerar mais e chapar mais.

Usar as pernas e caprichar no drop da raquete.

BH

Parece estar pegando um bom formato.

Falta  mais confiança e realizar sempre o swing completo. Estou segurando o golpe logo depois do contato, com medo de perder o controle.

Necessário terminar com a raquete alta, punho relaxado.







segunda-feira, 28 de outubro de 2019

FH com braço fletido X em extensão

"The straight arm forehand means that the arm is literally straight. The elbow is extended and the ball is met at arm's distance from the body. Only the wrist is laid back at contact. The double-bend forehand is seen when the arm is bent at the elbow with the wrist cocked back as well."  (optimumtennis.net)


O que há de evidente é que dá para bater o FH dos dois jeitos com sucesso. Federer, Nadal e Delpo usam o braço em extensão. Djokovic, Nishikori e Agassi, fletido ("double-bend").
Acabei de ver uma filmagem que fiz de mim mesmo treinando o FH no paredão. Dá impressão que tento bater com o braço estendido, mas não totalmente - um meio termo bem ruim. Preciso experimentar uma transição para um "double-bend" puro, liderando a aceleração da raquete com o cotovelo, conforme explicado aqui. Parece uma transição mais fácil e natural do que tentar bater o FH em extensão total.




Braço estendido


Braço fletido


domingo, 27 de outubro de 2019

Próximos passos

Foi bom ter jogado mais um torneio este ano. O nível dos jogadores deste foi bem mais alto.

O que devo tentar melhorar nos próximos meses?

Saque

O formato atual (grip mais para BH, toss para slice, projeção do corpo para frente) parece adequado.
A partir daí tentar acelerar e chapar mais. 
Aumentar a porcentagem de acerto do chapado.
Melhorar o drop da raquete atrás das costas, associado ao uso adequado das pernas.

FH

Que tal o FH do De Minaur ? É um FH mais tradicional, mais chapado.


1) Caprichar no unit turn, duas mãos na raquete.
2) Preparar com a raquete alta mas não em pé, sem muito loop no backswing.
3) Face da raquete quase horizontal ou apontada para fora na preparação.

Outra coisa a tentar: na aceleração da raquete, liderar com o cotovelo (ver Mark Papas) - parece importante.


revolutionarytennis.com



BH

Hoje no treino, incrivelmente, bati vários BH topspin bons.

1) Escolher bem entre as opções 

Topspin: para bolas um pouco mais altas e lentas, mais para rally ou ataque.
Slice: para bolas baixas e defesa.

2) Não bater tentando se livrar da bola.
3) Acostumar para confiar no BH topspin.
4) Preciso cruzar mais fundo o BH slice.

Análise de Jogo: RR

Torneio de Outubro

Perdi já na primeira rodada, 1/6 6/7 (tie breaker 3/7), do jogador RR:
destro, OHBH, da minha altura, um pouco mais pesado e mais velho.

Já no aquecimento, vi que ele estava evitando bater o BH, e que a tendência dele era usar o slice desse lado. FH mais chapado, com bom controle, mesmo em bolas altas.

Um ponto fraco dele é o saque, cometeu várias DF ao longo do jogo. E até devolvi bem, com poucos erros, porém sem conseguir ser agressivo.

Por outro lado, ele devolveu bem meus saques, especialmente de FH, cruzado com velocidade. Tentei sacar quase tudo para o BH, tentando vez ou outra surpreender no FH.

Na rede, ganhou a maioria dos pontos e cobriu bem as bolas mais curtas.

É isso. Até acostumar com a bola chapada, já tinha perdido o primeiro set.

Funcionou sacar mais para o BH. Meu saque evoluiu um degrau, está mais confiável.
FH estagnado, preciso gerar mais ângulos e aprofundar, mantendo a consistência.
Não fui bem ao devolver BH slice x BH slice (estava sempre atrasado). Acho que não bati sequer um BH topspin, as bolas estavam vindo bem baixas.
No segundo set usei mais lobs defensivos, o que ajudou pelo menos a sobreviver - lembrar que quem bate chapado (grip continental) tem mais dificuldade em bolas altas.

Obs.: Ia mesmo jogar o primeiro set com a Six.One mas no dia do torneio eu cheguei cedo e bati bola com um primeira classe. Vi que a Six.One não iria me ajudar, estava batendo tudo meio atrasado e sem controle.  Acabei jogando com a PD nova, encordoada com AluPower.

sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Últimos ajustes pré-torneio

Devo começar jogando com a Six.One. Se não der certo no primeiro set, troco para a Pure Drive.
Usar o turna grip com a face seca voltada para fora (a face mais emborrachada parece estar provocando bolha no dedo médio).

Saque

- One grip fits all: ligeiramente para BH
- Mentalidade de segundo serviço, com um pouco mais de energia
- Usar preferencialmente o toss para saque slice (12 - 1 hora). O toss para kick (11h) não está ajudando, anda menos e fica na rede
- Usar as pernas, lembrando do "coice" após o contato, transferindo o peso do corpo para frente.

FH

- Não ter preguiça para se posicionar
- Preparação com a face da raquete voltada para fora
- O contato ligeiramente mais próximo do cabo parece ajudar. Com parcimônia.

BH

- Usar o tradicional slice rasante, cruzado com velocidade e mirando o fundo
- Para defesa, um bloqueio seco (pouca ênfase no movimento de cima para baixo, o fatiamento)  é melhor do que tentar um slice agressivo, com preparação alta
- BH alto: se possível, afastar e bater numa altura melhor

xxx


Saiu a chave e devo enfrentar um tenista experiente. Vai ser um jogo difícil.
Como não é alto (1,67 cm), posso tentar atrair para rede e dar lob. Vai ser meu plano "B", se meu jogo "A" não for suficiente.

quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Tradicional torneio de outubro



Six.One, atual raquete n.1, pronta para o torneio


Já é a terceira edição que participo.Vai ser no Clube de Campo (não sou mais sócio mas posso participar), quadras duras, dois sets no-ad e um super-tie. Vou de intermediário.

Quando tem campeonato, segue-se um ciclo:

1) Fico animado para participar.
2) Logo depois de me inscrever bate um mini-arrependimento por saber que vou ficar nervoso e preocupado em jogar bem.
3) Começo a inventar uma porção de treinos que não costumo fazer, em busca de uma melhora mágica.
4) Vou para os jogos e passo nervoso.
5) Depois, normalmente fico contente por ter participado e aliviado por ter jogado pelo menos no nível que esperava.

Esse negócio de divisão por níveis tem um problema: quem ganha o intermediário, quase que por definição, teria jogo suficiente para disputar o avançado. No nível iniciante, a mesma coisa.

E tem gente que se inscreve sabendo disso, ou seja, dando um "downgrade". Igual ao gato no futebol.

Como estou jogando um tênis realmente intermediário, já entro sabendo que é muito difícil ser campeão.

Um treino que acabei de inventar: assistir ao  Federer no YouTube, filmado no nível da quadra, com ele aparecendo de costas. E fazer "sombra", imitando a movimentação com uma raquetinha na mão.

                             https://www.youtube.com/watch?v=wTjBXVQyiwg&t=493s
                                           (Obrigado Zac, ótimo video)



É neste fim de semana. Bora jogá!
Depois conto o que aconteceu.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Considerações a respeito do sweetspot das raquetes




Na época em que adquiri a versão de 2015 da raquete Pure Drive, lembro de ter lido o seguinte:

"Before Babolat updated the Pure Drive -- one of the most popular racquets in the world and a racquet that has helped transform the modern game of tennis -- Babolat decided to analyze where players typically make contact with the ball. This analysis resulted in a new design that moves the sweetspot closer to the tip of the racquet"....(Tennis Warehouse)

Por cerca de dois anos, ela foi minha raquete número um, a primeira escolha. Será que era por causa do sweetspot mais próximo da ponta da raquete? Não sei. 

Mês passado, a família da minha irmã começou a fazer aula de tênis. Minha irmã é muito observadora:

"- Nossa! O professor bate na bolinha com tanta facilidade! Parece que ele sempre acerta o sweetspot. Até o barulho é diferente!" 

Fiquei pensando em uma possibilidade: então, normalmente, nós tenistas meros mortais intermediários, não usamos adequadamente o sweetspot. 

Hoje, ao treinar no paredão com uma outra raquete (minha atual número um, a Six.One), tentei fazer contato com a bola (no FH)  em um ponto um pouco mais próximo do cabo da raquete. Parece melhor, mas é apenas uma primeira impressão. 

                                                           xxx


Outras reflexões: 

1) Essa Pure Drive parecia muito sensível em relação ao encordoamento, isto é, se comportava de modo muito diferente de acordo com o tipo de corda e também conforme o encordoamento ia envelhecendo na raquete. Esse foi um dos motivos para ela perder o posto de raquete número um.
Outra coisa é que fui achando que precisava de mais controle do que potência.

2) Esse é um dos problemas de treinar com pouca frequência: às vezes eu faço um ajuste muito específico em um golpe (por exemplo, esse negócio de acertar a bola mais perto do cabo), gosto do resultado mas acabo perdendo esse ajuste por não treinar antes de esquecer.
 É um dos motivos para manter o blog, um arquivo daquilo que já tentei mudar.


terça-feira, 22 de outubro de 2019

Vale a pena pagar quase R$ 800 por um tênis?



Fui encordoar duas raquetes na semana passada e acabei levando um tênis novo para jogar tênis. É esse aí: Asics Court FF 2 Novak.

Já tive muitos tênis da Asics, tanto para tênis como para corrida e sou fã da marca.

Mas sou meio pão duro, na verdade. E esse tênis é caro.

O que aconteceu é que experimentei vários modelos disponíveis na loja, todos mais baratos, mas o que ficou melhor no pé foi esse modelo (*). Ao experimentar o Asics Resolution (já tive também, muito bom) achei que o dorso do calçado estava dobrando muito para frente, pinçando na base do dedo.

Já estreei o tênis do Djoko em quadra, muito confortável, estável e bonito. A língua é integrada ao restante, e o tênis veste como se fosse uma meia. Tem uns detalhes como o logo do Djoko e uns símbolos que não sei ainda o que são.

 Vamos ver quanto dura. Por enquanto satisfeito com o produto.

(*)  Essa história precisa de mais explicação. Como é que um mão-de-vaca compra
esse tênis?  É que fui à loja acompanhado de minha senhora, a qual pediu para o coitado do vendedor trazer seguidamente vários modelos e tamanhos de tênis para eu experimentar. Fiquei com dó do vendedor e vergonha de sair sem comprar nada. E o único modelo que realmente gostei foi desse, o mais caro.

Visitantes no blog

Comecei este blog há alguns anos, tendo como principal motivo ter um local onde pudesse armazenar minhas ideias a respeito do tênis e para registrar minha evolução no esporte. Como uma espécie de diário.

No início até achei que iria ter alguns visitantes e que poderia interagir com eles, de modo a enriquecer o blog. Mas os anos foram passando e nada...

Até que, sem querer, descobri recentemente que havia um comentário de visitante em um dos posts sobre raquetes. Na verdade o blog já estava até morrendo (como a maioria, depois de um certo tempo). Fiquei contente. Sério.

Fui então ver as estatísticas do blog e os posts mais vistos foram aqueles sobre raquetes (em particular sobre customização e sobre uma raquete icônica, a Pro Staff 6.0). Outro assunto que parece interessar é a análise de jogo dos meus adversários. Há alguns views em posts mais técnicos também.

Sou grato a todos os visitantes, mesmo não interagindo com vocês.

E vou tentar manter uma constância maior de postagens.

Valeu!

Sliceman



Novo local de treino

Recentemente comecei a treinar em um novo local, um parque público. E finalmente achei um bom paredão para treino, relativamente perto de casa.

Fui hoje, especificamente para ajustar o FH e amaciar um pouco o encordoamento novo da six.one.

FH:

1) A preparação com raquete alta não funciona, parece me atrasar.
 


Para o Nadal, tudo bem...

  2)  A face da raquete voltada para fora sim, é adequada, gerando bom contato. Não precisa desse cotovelo tão armado.


Para o Kyrgios, ok...

3)  No contato, varrer a bola de baixo para cima - e para frente (ênfase na aceleração linear).
     Não dar ênfase à rotação do tronco.



Para o arremesso de martelo, beleza...


SAQUE

Hoje não deu para treinar saque, mas ultimamente tenho acelerado um pouco mais o primeiro serviço.

Fiz alguns ajustes: 

1- Braço do toss um pouco mais verticalizado (fotos 3 e 4).
2- Juntar os pés ao assumir o trophy pose (sequência de 1 a 4).
3- Usar mais as pernas (flexão/extensão dos joelhos - sequência 3 a 5).


Ainda chego lá (talvez)



BH

O  BH slice em situação defensiva (por exemplo, bola baixa e veloz) pode ser batido com movimento mais curto e seco, com punho bem firme.

  

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Raquete Pure Strike antiga

Testei e gostei.

Área: 98 sqi
Peso: 305g (com corda 320g)
Equilíbrio: 32 cm (com corda: 33 cm/ 4 HL)
Padrão: 16 x 19



Comparativo Yonex DR98

Área: 98 sqi
Peso: 310g (com corda 325g)
Equilíbrio: 31 cm (com corda: 32,5 cm/ 6 HL)
Padrão: 16 x 19


Comparativo Wilson Blade 98 (idêntico à Pure Strike)


Área: 98 sqi
Peso: com corda 323g
Equilíbrio: com corda 33 cm/ 4 HL
Padrão: 16 x 19

Novos encordoamentos

Pure drive (nova): alu power @ 48

Six.One (antiga): supersmash @ 50


Já joguei ontem no parque com a Pure Drive. Está ok, mas não senti a antiga mágica.

Perdi 2/6 5/7 do Wilson da construção.